Escrito por Anita Leocadia Prestes
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(Texto apresentado em evento comemorativo dos 120 anos de Prestes e 110 anos de Olga, IFCS, 5/4/2018)
Luiz Carlos Prestes, ao pensar os caminhos da revolução socialista no Brasil, elaborou um pensamento crítico às concepções nacional-libertadoras amplamente difundidas junto a muitos partidos comunistas do nosso continente. Temos em vista as teses paras os países coloniais e semicoloniais aprovadas em 1928 no VI Congresso da Internacional Comunista e reafirmadas na 1ª Conferência dos Partidos Comunistas da América Latina, realizada em Buenos Aires, em 1929.
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Última atualização em Sáb, 14 de Abril de 2018 18:23 |
Escrito por Anita Leocadia Prestes
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Ao considerarmos que vivemos numa sociedade dividida em classes antagônicas, na qual a burguesia detém o poder de Estado e controla os principais meios de comunicação, somos obrigados a reconhecer que a história oficial – aquela que é ensinada nas escolas e difundida pelos principais veículos de divulgação – expressa os interesses dos setores dominantes nesse Estado burguês.
Dessa forma, os “intelectuais orgânicos” (expressão cunhada por Antônio Gramsci) da burguesia, ou seja, os intelectuais que consciente ou inconscientemente servem aos interesses dessa classe são sempre levados a elaborar a história oficial. Abdicam, portanto, de qualquer compromisso com a “supremacia da evidência”, que, para o historiador, segundo Eric Hobsbawm, deve ser o “fundamento de sua disciplina”.[1]
A história oficial da Coluna Prestes – a epopeia brasileira da Marcha que percorreu 25 mil quilômetros pelo Brasil, durante mais de dois anos na década de vinte do século passado, sem sofrer nenhuma derrota, vencedora de dezoito generais do Exército brasileiro, lutando objetivamente contra o domínio do poder de Estado pelas oligarquias agrárias – é mais um exemplo dessa falta de compromisso com a “supremacia da evidência”.
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Última atualização em Seg, 08 de Janeiro de 2018 15:44 |
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Escrito por Marcos Cesar de Oliveira Pinheiro*
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Segundo Florestan Fernandes, Luiz Carlos Prestes foi "o único herói brasileiro que não forjou o pedestal de sua glória." (Texto "O Herói Sem Mito", publicado no encarte da revista Trilha Socialista - 1990)
"Luiz Carlos Prestes entrou vivo no Panteon da História" (Romain Roland, 1936, Prêmio Nobel de Literatura)
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Última atualização em Qua, 03 de Janeiro de 2018 00:18 |
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Escrito por Anita Leocadia Prestes
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Última atualização em Ter, 16 de Maio de 2017 19:44 |
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Lançamento da aguardada biografia
“Luiz Carlos Prestes: um comunista brasileiro”, da historiadora Anita Leocádia Prestes, publicada pela Boitempo Editorial
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Última atualização em Seg, 11 de Janeiro de 2016 00:10 |
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