Escrito por Miguel Urbano Rodrigues
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O desaparecimento da União Soviética foi uma tragédia para a Humanidade. Foi acelerada pela traição de Gorbatchov e pela guerra não declarada do imperialismo norte-americano, mas numerosos outros factores contribuíram para ela. Para a tentarmos entender, e também a para tentarmos entender a Rússia contemporânea é imprescindível, nomeadamente, um conhecimento mínimo da história dos povos que habitam o seu gigantesco território.
Não há precedente histórico para o Estado multinacional que foi criado na União Soviética após a Revolução Russa de Outubro de 1917.
Finda a guerra civil, povos de 126 nacionalidades conviveram durante muitas décadas, quase sempre pacificamente, no vastíssimo espaço euroasiático soviético. Esses povos falavam 180 idiomas diferentes, de quatro famílias linguísticas.
Como foi possível?
As tentativas de explicação desse desafio à logica da História são muitas e contraditórias.
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Última atualização em Seg, 02 de Janeiro de 2017 23:27 |
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Escrito por Anita Leocadia Prestes
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(Por ocasião do 80º aniversário da sua extradição para a Alemanha nazista)
A extradição de Olga
Com apenas 16 anos de idade, Olga, nascida em 1908, numa família abastada de Munique, Alemanha, saiu de casa para, junto com o jovem professor Otto Braun, seu namorado e dirigente do Partido Comunista, e sob a influência do ambiente revolucionário então existente em seu país, participar das lutas da juventude trabalhadora no distrito “vermelho” de Neukölln em Berlim. Membro da Juventude Comunista, devido à sua destacada atuação política, foi logo aceita nas fileiras do Partido Comunista da Alemanha (PCA). Em 1928, tornou-se conhecida pela decidida participação na libertação de Otto Braun, detido por “alta traição à pátria” na prisão de Moabit. Ambos tiveram suas cabeças postas a prêmio pelas autoridades policiais, sendo forçados a abandonar a pátria e fugir para Moscou.
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Última atualização em Sáb, 03 de Setembro de 2016 21:23 |
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Autor - Milton Pinheiro. Colocar fonte: Margem Esquerda, Ed. Boitempo, nº 26, maio/2016, p.151-153.
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Neste texto, Miguel Urbano lembra-nos como, em 1918, foi traída a revolução alemã, no cumprimento do ainda hoje mal conhecido papel histórico da social-democracia. Na foto que ilustra o texto, vemos Friderich Erbert, no lado esquerdo da 3ª carteira do lado direito, na Escola do SPD; à esquerda, de pé, Rosa Luxemburgo com outros professores.
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Última atualização em Seg, 23 de Maio de 2016 11:46 |
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