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"Luiz Carlos Prestes entrou vivo
no Panteon da História.  
Os séculos cantarão a 'canção de gesta'
dos mil e quinhentos homens da
Coluna Prestes e sua marcha de quase
três anos através do Brasil.
Um Carlos Prestes nos é sagrado.
Ele pertence a toda a humanidade.
Quem o atinge, atinge-a."

(Romain Roland, 1936)


Notícias
Escalada de sanções é atalho para ação militar contra Irã

Breno Altman

A reação dos Estados Unidos e seus aliados contra o acordo Brasil-Irã-Turquia não é surpresa. Tampouco o enfileiramento quase unânime da mídia ocidental à crítica contra o presidente Lula por sua política de negociação. O que está em jogo, afinal, é uma questão relevante para a geopolítica mundial.

O arcabouço que se estabeleceu após o colapso da União Soviética tem como espinha dorsal a verticalização da ordem internacional sob o comando da superpotência vitoriosa na Guerra Fria. Quase vinte anos depois, porém, a crise econômica e moral norte-americana está colocando em cheque essa liderança, também pressionada por crescentes contradições regionais. Mas seria tolice acreditar que a Casa Branca aceitaria a decadência de braços cruzados. Ou que esse processo fosse linear e indolor.

Nem mesmo as demais potências capitalistas parecem apostar, com seriedade, em um sistema multilateral. Atuam para ampliar espaços autônomos que facilitem seus propósitos econômicos e culturais, é certo, mas não manifestam qualquer aspiração em cancelar o mandato de xerife que é exercido pelos Estados Unidos. Temem que mudanças bruscas venham a gerar situações de perigo para seus próprios interesses imperialistas.

A Rússia e a China, por sua vez, continuam circunscritas a ambições regionais. A primeira em caráter defensivo, para preservar influência na zona ex-soviética. A segunda, por considerar que ainda não é forte o suficiente para se contrapor aos norte-americanos em escala planetária. Ambos os países, membros do clube da bomba e detentores do direito de veto no Conselho de Segurança da ONU, trocam beneplácitos às ações de Washington por salvaguardas a seus objetivos locais.

A questão iraniana deve ser analisada nesse contexto. Há confluência entre os governos ocidentais, além de relativa conivência russo-chinesa, com a estratégia norte-americana. O pretexto nuclear é um faz-de-conta, pois o que os Estados Unidos dão efetivos sinais de perseguir é carta branca para desestabilizar o governo Ahmadinejad.

A supressão da república islâmica, neutralizando o principal adversário militar à coligação israelense-americana no Oriente Médio, permitiria completar o controle sobre as reservas petrolíferas do Golfo Pérsico. Também asseguraria o fluxo marítimo no estreito de Ormuz, por onde transita importante fatia das exportações de óleo árabes para o Ocidente.

A intervenção de Brasil e Turquia, no entanto, impôs obstáculo à rota de confrontação. O inesperado compromisso em Teerã acabou por desmascarar a pretensa impossibilidade de uma saída diplomática. Não passava de propaganda para justificar a asfixia progressiva do Irã.

O gesto liderado pelo presidente Lula, de toda maneira, foi além de seus resultados práticos. Trata-se da primeira vez, desde o colapso soviético, que países não alinhados jogam cartada relevante no cenário internacional. Essa atitude, contraposta à verticalização imperial, mostra-se inaceitável para os Estados Unidos e seus sócios. O acordo Brasil-Irã, para os governos desses países, é exemplo a ser banido das práticas diplomáticas.

O comportamento das potências capitalistas também revela que o foco de sua política não está na eventual insegurança com o desenvolvimento do programa nuclear iraniano. Se assim fosse, a porta aberta pelo pacto criticado deveria servir de passagem para a busca de uma solução definitiva. Afinal, se o Irã veio para a mesa de negociação, o mínimo a se esperar era que esse gesto tivesse reciprocidade.

Não era com o que havia se comprometido o presidente Barak Obama logo no início de seu governo? Não foi nessa direção sua carta sigilosa ao presidente Lula, entregue às vésperas do acordo tripartite, como recentemente revelou a agência Reuters? Mas o peso do complexo bélico-industrial e do sionismo no sistema político norte-americano, além de sua influência nos meios de comunicação, sobrepõe-se ao próprio chefe de Estado.

O fato é que os círculos centrais de poder desejam eliminar a alternativa da negociação porque atrapalha a política da submissão. O problema não é a suposta bomba iraniana, mas a própria existência de um regime que confronta a hegemonia dos Estados Unidos. A expansão das grandes corporações e o acesso seguro às fontes de energia dependem, em ampla medida, da manutenção do unilateralismo.

Essa é a lógica da escalada de sanções, cujo desenlace previsível será uma ação militar contra o Irã. O roteiro se parece com o que antecedeu a invasão do Iraque. Naquela ocasião o motivo apresentado para punições era a existência de armas para destruição em massa ? aliás, jamais encontradas. Não demorou muito para que o embargo econômico, autorizado pelo Conselho de Segurança, fosse assumido, pelos Estados Unidos, como autorização tácita a uma guerra ilegal de ocupação.

Antes, como agora, o objetivo inconfesso era estabelecer uma administração fantoche e cordial. As sanções são, nessa estratégia, apenas uma etapa de acumulação, através da qual o inimigo é enfraquecido e provocado. Ninguém em sã consciência pode, afinal, imaginar que uma civilização como a iraniana irá capitular sem oferecer a mais tenaz resistência. A atitude soberana da nação encurralada acabará sendo o derradeiro argumento para a agressão militar.

O acordo proposto por Brasil e Turquia ao Irã permite outro desfecho à crise. Mas não há razões para otimismo. Basta ver a incapacidade do presidente Obama em honrar sua palavra. Os Estados Unidos estão reincidindo no atalho que os levará a advogar por seus interesses na ponta dos mísseis. A dúvida parada no ar é se existem forças dispostas e capazes de impedir o dedo que aperta o gatilho.

 

 
Projeto de reforma agrária mais avançada apresentada até hoje continua sendo a do governo João Goulart
Escrito por Por Mário Augusto Jakobskind - Editor Chefe / Página 64   


Entrevista de João Pedro Stédile
Uma reforma republicana e democrática necessária para o Brasil

Nesta entrevista exclusiva concedida ao Página 64, o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais (MST), João Pedro Stédile faz um histórico da luta dos brasileiros em favor da reforma agrária, uma reforma democrática e republicana, anda não executada em todo a sua plenitude no Brasil e que até serviu de pretexto para a derrubada do Presidente constitucional João Goulart, em 1 de abril de 1964. Stédile, além de admitir que o projeto de reforma agrária idealizado por Celso Furtado no governo Goulart foi o mais adiantado apresentado até hoje e se tivesse sido colocado em prática transformaria o Brasil tornando um país fortalecido com o desenvolvimento do mercado interno. O coordenador do MST analisa ainda o atual momento brasileiro e explica o papel que vem sendo desempenhado pelos meios de comunicação, alguns deles fortemente vinculados ao agronegócio, na questão fundiária. Stédile demonstra otimismo em relação ao Brasil pós-Lula, por entender que o país ingressará em um novo ciclo histórico de maior consciência das massas e de maior participação, o que ajudará na mobilização da sociedade no sentido de resolver os problemas históricos do povo.(Mário Augusto Jakobskind)

Última atualização em Qua, 19 de Maio de 2010 23:47
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Resposta da classe trabalhadora Grega às imposições da união europeia e FMI

A heróica luta do povo grego contra as imposições do capital monopolista nacional e internacional, dirigida pela Frente Sindical de Luta (PAME), e apoiada pelo Partido Comunista da Grécia (KKE) ? 7 greves gerais em 5 meses! ?, tem sido desvalorizada e desvirtuada pela comunicação social dominante. Divulgar as posições da PAME e do KKE é um dever solidário de todos os revolucionários, de todos os progressistas, de todos os democratas e amantes da verdade.

Última atualização em Ter, 11 de Maio de 2010 02:46
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Leia em "La República"


"LUIZ CARLOS PRESTES SERÁ HOMENAGEADO COM INAUGURAÇÃO DE PRAÇA COM SEU NOME EM MONTEVIDÉO/URUGUAI"


Luis Carlos Prestes

Por Dari Mendiondo Bidart Presidente de la Junta Departamental

Última atualização em Ter, 11 de Maio de 2010 02:08
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Algunas cifras para discutir (en serio) el proceso revolucionario venezolano
Publicado en?Punto Final?, edición N? 708, 30 de abril, 2010

El presente artículo parte de la siguiente base: casi todo lo que informan los medios de comunicación que marcan la agenda informativa nacional e internacional acerca del proceso bolivariano de Venezuela, es falso, o está seriamente distorsionado. Se trata de una constatación, no de un lamento. Los medios de comunicación siempre han cumplido un rol político e ideológico, sólo que hoy la concentración de la propiedad medial hace que conseguir información alternativa se vuelva más complicado y que la lucha por legitimar representaciones sea más difícil para la Izquierda.

Sobre esta base, entonces, y conscientes de que es lo negativo lo que suele siempre destacarse del gobierno venezolano y de que Venezuela, bajo el liderazgo de Hugo Chávez, se ha convertido en un país donde para los medios lo normal es un escándalo, daremos cuenta de una serie de logros indesmentibles que el proceso bolivariano ha alcanzado en cortos 11 a?os de gestión (1998-2009).

Última atualização em Qui, 06 de Maio de 2010 23:05
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Un nuevo cretinismo
Por Atilio A. Boron

Muchísima gente, y no pocos teóricos, sostienen que la Internet es por excelencia el ámbito de la libertad de nuestro tiempo. Un ámbito, dicen, liberrísimo, en donde las antiguas restricciones que el papel impreso imponía a la producción y circulación de las ideas han quedado definitivamente superadas. Basta con leer algunos pasajes del libro de Hardt y Negri, Imperio, o los tres tomos de Manuel Castells, La Edad de la Información: Economía, Sociedad y Cultura, para apreciar los alcances de este nuevo dogma. Dicen los primeros, en un pasaje memorable ?y no precisamente por lo acertado? de su obra, que ?la red democrática es un modelo completamente horizontal y desterritorializado. Internet es el principal ejemplo de esta estructura democrática en red... Un número indeterminado y potencialmente ilimitado de nodos interconectados que se comunican entre sí sin que haya un punto central de control... Este modelo democrático es lo que Deleuze y Guattari llamaron un rizoma, una estructura en red no jerárquica y sin un centro? (pp. 277-278).

Última atualização em Ter, 27 de Abril de 2010 01:02
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Disidentes y traidores

Por Atilio A. Boron

La ?prensa libre? de Europa y las Américas ?esa que mintió descaradamente al decir que existían armas de destrucción masiva en Irak o que calificó de ?interinato? al régimen golpista de Micheletti en Honduras? ha redoblado su feroz campaña en contra de Cuba. El pretexto para este relanzamiento fue el fatal desenlace de la huelga de hambre de Orlando Zapata Tamayo, potenciado ahora por idéntica acción iniciada por Guillermo Fariñas Hernández. Como es bien sabido, aquél fue (y sigue siendo) presentado por esos medios de desinformación de masas como un ?disidente político?, cuando en realidad era un preso común reclutado por los enemigos de la revolución para sus proyectos subversivos. El caso de Fariñas Hernández no es exactamente igual, pero aun así guarda algunas similitudes y profundiza una discusión que es imprescindible dar con toda seriedad.

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O sorriso nos lábios de Barack Obama e Hillary Clinton

O sorriso nos lábios de Barack Obama e Hillary Clinton, não disfarçam a cada vez mais evidente agressividade nem o belicismo do imperialismo de que são os principais representantes de turno.
Hillary chegou ao Brasil num como o senhor entra em casa do servo: de bota cardado, acompanhada de cinco mil soldados, uma armada com armas nucleares e aviões F-18 que quer impor a compra pelo Brasil ? uma diplomacia de aço, como lhe chama o jornalista Afonso Costa.

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CONTRA-REVOLUÇÕES DE CORES:

Por Carolus Wimmer,
Publicado no Correo del Orinoco

Na Venezuela, vivemos uma revolução de libertação nacional que é parte do processo revolucionário mundial. Frente aos avanços de um povo que já obteve importantes resultados, como a conquista de um governo antiimperialista de transição baseado no modelo socialista, uma nova carta Magna em 1999, que inclui direitos para os setores que sempre foram excluídos na sociedade burguesa, como trabalhadores e trabalhadoras, mulheres, idosos, jovens, camponeses, indígenas, entre outros, a questão da existência de uma revolução antiimperialista no país põe em destaque a discussão sobre como defendê-la frente aos ataques de representantes que apostam no fracasso do processo de transformação e mudança.

Última atualização em Sex, 05 de Março de 2010 02:27
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El suicidio de un ?disidente?

Por Atilio A. Boron

Haciendo una vez más gala de su proverbial falta de escrúpulos, El País de Madrid informó en su edición digital del 27 de febrero que ?La disidencia cubana sigue movilizada por la muerte del prisionero de conciencia Orlando Zapata Tamayo?. Afirmación tan rotunda como falsa.
Afortunadamente, una nota publicada por el prestigioso intelectual cubano Enrique Ubieta Gómez permite echar luz sobre este penoso episodio y desmontar la mentira urdida por el periódico madrileño. (http://www.cubadebate.cu/opinion/2010/02/26/orlandozapatatamayolamuerte utildelacontrarrevolucion/). En ella se demuestra que el supuesto ?prisionero de conciencia? no era tal; por eso nunca figuró en la lista de ?prisioneros políticos? elaborada por la ya disuelta Comisión de Derechos Humanos de la ONU en 2003, reemplazada a causa de sus serios vicios y su manifiesta arbitrariedad al servicio de los intereses de los Estados Unidos por el Consejo de Derechos Humanos.
Entonces, ¿quién era Zapata Tamayo? La respuesta es bien simple: era un preso común con una frondosa carrera delictiva. Procesado por ?violación de domicilio? (1993), ?lesiones menos graves? (2000), ?estafa? (2000), ?lesiones y tenencia de arma blanca? (2000) entre otras causas que, como puede observarse, nada tienen que ver con la protesta política y sí con delitos comunes. La justicia cubana le concedió la libertad bajo fianza el 9 de marzo de 2003, pero pocos días después reincidía en sus delitos. Fue detenido y condenado a tres años de prisión. Pero, en esta ocasión, su sentencia se fue extendiendo a causa de su agresiva conducta en la cárcel. Allí se produce su milagrosa metamorfosis: el maleante repetidamente encarcelado por la comisión de numerosos delitos comunes se convierte en un ardiente ciudadano que decide consagrar su vida a la promoción de la ?libertad? y la ?democracia? en Cuba. Astutamente reclutado por sectores de la ?disidencia política? cubana, siempre deseosa de contar con un mártir en sus magras filas, se lo impulsó irresponsablemente y con total desprecio de su persona a llevar a cabo una huelga de hambre hasta el final, a cambio de quién sabe cuáles promesas o contrapartidas de todo tipo, que seguramente el paso del tiempo no tardará en aclarar.

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