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"Luiz Carlos Prestes entrou vivo
no Panteon da História.  
Os séculos cantarão a 'canção de gesta'
dos mil e quinhentos homens da
Coluna Prestes e sua marcha de quase
três anos através do Brasil.
Um Carlos Prestes nos é sagrado.
Ele pertence a toda a humanidade.
Quem o atinge, atinge-a."

(Romain Roland, 1936)


Notícias
O mito do muro

Breno Altman

O noticiário internacional esteve marcado, nos últimos dias, pelas festividades comemorativas aos vinte anos da queda do Muro de Berlim. A maioria da imprensa celebrou o evento com galhardia. Trata-se, afinal, do símbolo mais emblemático da derrocada do socialismo e da possibilidade histórica de qualquer sistema distinto do capitalismo triunfante.

A conjugação de uma incrível máquina de propaganda com o complexo de vira-lata comum aos perdedores foi capaz de atrair para essa comemoração amplos setores progressistas e de esquerda, que simplesmente mandaram às favas qualquer espírito crítico. Alguns porque honestamente concordam com a retórica sobre o muro maligno. Outros porque temem ser apontados como antidemocráticos e fora de moda.

Última atualização em Qui, 26 de Novembro de 2009 17:51
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Honduras: el imperio contraataca
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El mundo |  Lunes, 16 de noviembre de 2009
Opinión

Por Atilio A. Boron

La crisis hondureña finalmente se resolvió ?por el lado malo?: la consolidación del régimen golpista y la institucionalización de las ilegítimas elecciones que tendrán lugar el próximo 29 de noviembre. Ya la Casa Blanca ha declarado que sus resultados serán admitidos como válidos lográndose así la normalización de la vida democrática y poniendo fin al ?interinato? de Micheletti, eufemismo con el que desde un principio Washington caracterizó al golpe de Estado. Este desenlace tiene un significado que excede con creces la política hondureña: marca el regreso de Estados Unidos a su tradicional política de apoyo a los golpes militares y a los regímenes autoritarios afines con los intereses imperiales.

Ante esta lamentable involución de la política exterior norteamericana muchos observadores sostienen que la victoria de los golpistas pone de manifiesto la declinación de la hegemonía estadounidense. Corolario de esta constatación es la inocentización de Obama porque, supuestamente, pese a sus esfuerzos no pudo resolver la crisis de modo congruente con la institucionalidad democrática. ¿Hasta qué punto es correcta esta interpretación?

Última atualização em Ter, 24 de Novembro de 2009 02:39
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A lógica mortal da guerra sem fim

Entrevista concedida por Tariq Ali sobre conjuntura internacional. ao Estadão em 01 de novembro 09
Ivan Marsiglia - O Estado de S.Paulo

Americanos ainda não entenderam que quanto mais longa é a ocupação, maior a resistência a ela, diz intelectual nascido em Lahore e radicado em Londres

- Tariq Ali -
Escritor e ativista paquistanês, autor de Confronto de Fundamentalismos

O chão tremeu três horas depois que a secretária de Estado americana Hillary Clinton pisou em Islamabad, capital do Paquistão, na quarta-feira. A explosão de um carro-bomba em um mercado popular em Peshawar, no noroeste do país, matou 105 pessoas, 13 das quais crianças. No mesmo dia em Cabul, capital do Afeganistão, o ataque a uma hospedaria usada por funcionários da ONU tirou a vida de outras 12 pessoas. Tudo em uma semana em que 8 soldados americanos morreram em confrontos no sul do país - elevando para 55 o número de militares dos EUA mortos só em outubro, recorde mensal desde a invasão, em 2001 - e 155 iraquianos morreram e mais 500 ficaram feridos em dois atentados a bomba no domingo, em Bagdá.

Parece que o céu caiu sobre as cabeças dos americanos neste início de século 21. Mergulhado na maior crise econômica desde o crash da bolsa
de Nova York em 1929 e às voltas com uma crise militar evidenciada na instabilidade permanente de todos os fronts de batalha em que se meteu durante a administração George W. Bush, os EUA de hoje são um desafio monumental às esperanças catalisadas pela eleição de Barack Obama para a Casa Branca. Estaria o democrata - e sua esfuziante secretária de Estado - à altura da responsabilidade? Para o escritor e ativista paquistanês Tariq Ali, não.

Última atualização em Ter, 24 de Novembro de 2009 03:23
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MST vai 'às ruas' para garantir novos índices

Entrevista concedida por JOÃO PEDRO STEDILE/MST ao repórter Vasconcelo Quadros do Jornal do Brasil em 18 de outubro de 2009

Mentor e principal dirigente do MST, o economista João Pedro Stédile reconhece que a destruição do laranjal, em uma fazenda no interior de São Paulo, "foi negativa" para o movimento e demonstra estar consciente de que a CPI que investigará os repasses de dinheiro público para a organização deve ser instalada, mas avisa que os sem-terra estão atentos e reagirão caso o governo se dobre à pressão dos ruralistas e não mexa na estrutura da propriedade da terra no Brasil. - Vamos às ruas para garantir a atualização dos índices de produtividade - afirma Stédile nessa entrevista ao Jornal do Brasil ao tocar na questão principal da fase atual da luta pela terra. A adoção dos novos índices, compromisso do governo com o MST, deve gerar desapropriações e aumentar os estoques de terra disponíveis para a reforma agrária. Ainda assim, o dirigente diz que, "infelizmente", o presidente Lula perdeu a "oportunidade histórica de fazer a reforma". Sobre a acusação de que o MST utiliza ONGs de fachada para receber recursos públicos, Stédile lembra que o repasse de recursos são feitos através de um sistema de convênios desenhado por Fernando Henrique Cardoso e garante que o MST não usa dinheiro público para invadir terras. - As ONGs fazem o papel que deveria ser do governo - afirma.

Última atualização em Qua, 21 de Outubro de 2009 01:44
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Entrevista de João Pedro Stedile

Entrevista concedida por JOÃO PEDRO STEDILE/MST à repórter Cynara Menezes da Revista Carta Capital em 17 de outubro de 2009

1.  Como o sr. avalia a ação do MST na fazenda Cutrale? Foi um desastre ou um sucesso?

A Cutrale comprou de um grileiro uma área que pertence à União. Havia um processo do Incra de reintegração de posse na Justiça, que ainda está em julgamento. Há na região mais de 200 mil hectares grilados por empresas, algumas das elites paulistanas. O Incra já recuperou cerca de 20 mil hectares fez assentamentos. Os companheiros de São Paulo ocuparam a fazenda para denunciar e acelerar a resolução dessa situação. A destruição dos pés de laranja foi um erro. Porque isso deu margem para que o serviço de inteligência da PM, articulado com a Globo, se demonizasse o MST. Depois que a Cutrale começou a monopolizar o comércio de laranjas em São Paulo, milhares de pequenos e médios agricultores tiveram que destruir de 1996 a 2006 cerca de 280 mil hectares de laranjais no estado. Mas a Globo e o helicóptero da PM não se importaram. Quanto às imagens de depredação e furto, é mentira! As famílias não fizeram nada daquilo. Foi uma armação entre a Policia e Cutrale depois da saída das famílias. Em seguida, chamaram a imprensa. Desafiamos organizarem uma comissão independente para investigar quem desmontou os tratores e quem entrou nas casas dos empregados.

Última atualização em Qua, 21 de Outubro de 2009 01:41
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A economia real está corroída por um câncer

Entrevista concedida pelo jornalista e escritor português MIGUEL URBANO RODRIGUES ao repórter Nilton Viana do Jornal BRASIL DE FATO em 5 de outubro de 2009

Para o jornalista e escritor português Miguel Urbano Rodrigues*, a crise do capitalismo é estrutural, e não cíclica, e os senhores da finança não têm soluções para ela; gigantescas lutas sociais se esboçam no horizonte.

O mundo está num caos. É assim, como Fidel Castro, que o jornalista e escritor português Miguel Urbano Rodrigues vê o atual cenário mundial. Segundo ele, Obama mente conscientemente ao repetir exaustivamente que o pior da crise já passou. ?Nos EUA e na União Europeia vão ser suprimidos muitos milhões de postos de trabalho para ?modernizar e racionalizar a produção?, avalia Urbano. Para ele, a economia real está corroída por um câncer, e gigantescas lutas sociais se esboçam no horizonte. E afirma: ?a crise do capitalismo é estrutural, e não cíclica, e os senhores da finança não têm soluções para ela.? Em entrevista, Urbano fala também sobre a Assembleia Geral da ONU, na qual, segundo ele, na caixa de ressonância única, foram proferidos discursos de sinal contrário; analisa o quadro atual da América Latina ? o golpe militar em Honduras, as bases militares na Colômbia ? e reafirma sua total solidariedade com a Revolução Bolivariana, ?baluarte na América do Sul da luta anti-imperialista?. Mas adverte: ?Para transformar uma sociedade capitalista numa forma de organização socialista com ela incompatível, a receita não pode ser uma teorização confusa e contraditória que rejeita ou ignora a herança de Marx, Engels e Lenine?.

Última atualização em Qua, 21 de Outubro de 2009 01:33
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Premio Consuelo

Atilio A. Boron

En una insólita decisión el Comité Nóbel de Noruega puso fin a siete meses de búsqueda entre los 205 nominados para el Premio Nóbel de la Paz y se lo confirió a Barack Obama. En el camino quedó nuestra entrañable senadora colombiana Piedad Córdoba,  cuyos esfuerzos en pro de la paz en su desgarrado país merecían con creces ser recompensados con el Premio adjudicado al presidente norteamericano. Este fue nominado, y no es un dato menor, cuando apenas se cumplían dos meses de su ingreso a la Casa Blanca. ¿Qué hizo por la paz mundial en ese breve plazo? Pronunciar lavados discursos y formular nebulosas exhortaciones. En cambio la senadora lleva años exponiendo su integridad física detrás de sus palabras y sus acciones a favor de la pacificación de Colombia. Pero el Comité noruego no lo entendió así y Piedad fue una vez más postergada. Mujer, negra, de izquierda, latinoamericana: demasiados defectos para los prudentes integrantes del Comité, siempre ?políticamente correctos?, eternos ?bienpensantes? que sólo por equivocación elegirían a un personaje público cuyas luchas por la paz no sean aceptables para el imperio. El Dalai Lama lo es; Piedad no. Para aquél el Premio; para ésta el ninguneo.

Última atualização em Qua, 21 de Outubro de 2009 00:27
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Um Sinal Verde para o Campo

O ESTADO DE S. PAULO
Domingo, 18 de outubro de 2009

Políticas fundiárias que atravessem o séc. 21 terão de plantar e semear o tema da sustentabilidade

Marcelo Pedroso Goulart*
Promotor de Justiça no Estado de São Paulo e ex-presidente do Movimento do Ministério Público Democrático
Ribeirão Preto (SP)

O padrão de produção agrícola hegemônico no Brasil descende da 2ª Revolução Agrícola e baseia-se no tripé latifúndio, monocultura e agroquímica. Causa graves impactos socioambientais: a redução da biodiversidade pelo desflorestamento para a implantação da monocultura, a contaminação das águas e do solo por meio do uso excessivo de agrotóxicos, o uso intensivo de água, a compactação do solo em razão do tráfego de máquinas pesadas, o assoreamento dos corpos d"água devido à erosão do solo em áreas de renovação de lavoura, o lançamento de gases tóxicos e materiais particulados na atmosfera durante a queima de pastos, de florestas e da palha da cana-de-açúcar, a pressão sobre os cerrados e as florestas tropicais decorrentes da expansão forçada da fronteira agrícola para a produção de alimentos, a superexploração do trabalho, desemprego, intensa migração nos períodos de safra, êxodo rural, aumento dos conflitos fundiários e uma urbanização caótica. Concentra a propriedade da terra, com a incorporação dos pequenos e médios imóveis rurais pela grande empresa agrícola monocultora. E, ao concentrar propriedade, também concentra renda, riqueza e poder político.

Última atualização em Qua, 21 de Outubro de 2009 01:20
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