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"Luiz Carlos Prestes entrou vivo
no Panteon da História.  
Os séculos cantarão a 'canção de gesta'
dos mil e quinhentos homens da
Coluna Prestes e sua marcha de quase
três anos através do Brasil.
Um Carlos Prestes nos é sagrado.
Ele pertence a toda a humanidade.
Quem o atinge, atinge-a."

(Romain Roland, 1936)


Notícias
Entrevista a Eliseos Vagenas Membro do Comité Central e responsável pelo Departamento de Relações Internacionais do Comité Central do KKE, ao jornal “Unsere Zeit”, do Partido Comunista Alemão

«Os partidos não se julgam pelas suas declarações, mas pela sua obra. Tsipras e o SYRIZA negociaram, não pelos interesses do povo, mas pelos dos grupos monopolistas, que queriam dinheiro para incrementar os seus lucros.»

Pergunta:
Por toda a Europa se fala dos desenvolvimentos políticos na Grécia. Todavia, a participação nas eleições de 20 de Setembro, alcançou apenas 57%.  ¿Porque ficaram em casa tantos votantes?

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Reflexão sobre as eleições

por Miguel Urbano Rodrigues

Os comentaristas de serviço dedicam-se a prever que governo sairá de um parlamento no qual a coligação vencedora obteve apenas uma maioria relativa, 104 deputados. O Presidente da Republica, que se comportou como um aliado do governo, vai agora incumbir Passos Coelho de formar governo. Mas que governo? Como escreveu o director executivo do semanário de direita Expresso, a vitória do PSD-CDS «só chega para um governo provisório».

A aliança PSD-CDS foi a força mais votada nas eleições legislativas, mas teve uma quebra de quase 750 mil votos em relação a 2011, perdendo a maioria absoluta.

A campanha da coligação reacionária intitulada «Portugal à Frente», apoiada ostensivamente pela maioria dos órgãos de comunicação social, excedeu em demagogia, hipocrisia e mentiras as anteriores de Passos & Portas. Chocante foi também a cobertura oferecida aos micro-partidos dos quais apenas o PAN elegeu um deputado.


 

As televisões, as rádios e os jornais ditos de referência subscreveram a tese oficial de que não havia alternativa para a austeridade. Não negaram que Portugal está mais endividado e empobrecido, que os objetivos da parceria PSD-CDS não foram atingidos, que o deficit em 2014 (com o rombo do adiamento da venda do Novo Banco) era afinal o mesmo de 2011, mas evitaram responsabilizar o governo. De modo geral, a situação catastrófica do Pais foi falsamente atribuída ao funcionamento de leis da economia e da finança que atingiram também outros povos.

Passos, Portas e os seus candidatos enalteceram com despudor a sua obra devastadora. Citaram tantas vezes a Irlanda e a Grécia que as citações massacraram os eleitores quase como um refrão.

Coincidiram nos insultos ao povo grego, mas abstiveram-se de reconhecer que a Irlanda reduziu com êxito as exigências de Bruxelas enquanto aqui o governo foi mais longe do que lhe era pedido no sinistro memorando.

Não ousaram confessar o óbvio, a determinação de prosseguir a política que arruinou o país. Abstiveram-se falar do seu programa de governo e da estratégia que anunciaram à União Europeia.

A ministra das Finanças, candidata por Setúbal, chamou a atenção pelo seu estilo melífluo. Ela, que não costuma sorrir, abriu-se desta vez em sorrisos. Terá estabelecido um recorde de mentiras com o discurso tecnocrático em que virou do avesso a realidade, negando fraudes de que foi cúmplice, falsificando números, e apresentando como grandes vitórias e sábias decisões os atos governativos que conduziram o Pais à ruína.

Passos falou como um cônsul romano em vésperas de ser aclamado pelo Senado. O seu triunfalismo arrogante apresenta já matizes patológicos.
Portas, hoje descredibilizado mesmo no seio da família coligada, passeou ombro a ombro com Passos, de Norte a Sul, com ou sem chapéu, distribuindo promessas e fugindo a vaias.

A CDU – cujo núcleo fulcral é o PCP - fez uma grande campanha. Os seus comícios e arruadas atraíram multidões. O entusiasmo que envolveu o candidato comunista de Norte a Sul do Pais foi transparente. Mas a eleição de 17 deputados - mais um do que na anterior legislatura - ficou aquém da expectativa.

O Bloco de Esquerda - mérito de Catarina Martins, inteligente e simpática - elegeu 19, um resultado que meses atrás era imprevisível. Partido sem ideologia definida, o BE beneficiou do voto de socialistas frustrados e de eleitores potenciais da CDU.

O QUE VAI ACONTECER

Os comentaristas de serviço dedicam-se agora a prever que governo sairá de um parlamento no qual a coligação vencedora obteve apenas uma maioria relativa, 104 deputados. Dos 9 439 651 eleitores inscritos votaram nela somente 2 071 376 (a abstenção foi levemente superior a 43%).

O Presidente da Republica, que se comportou como um aliado do governo, vai agora incumbir Passos Coelho de formar governo.

Mas que governo? Como escreveu o diretor executivo do semanário de direita Expresso, a vitória do PSD-CDS «só chega para um governo provisório».
O povo português pronunciou-se nas urnas contra a política da coligação reacionária. Os três partidos da oposição elegeram 121 deputados e a aliança PSD-CDS apenas 104 (falta apurar os 4 da emigração).

Existe portanto agora no Parlamento uma maioria que teria força suficiente para viabilizar uma mudança no rumo da sociedade portuguesa. No entanto, ela não ocorrerá porque o PS não a deseja e prefere negociar com o PSD-CDS.

Passos revelou temor do futuro. Apressou-se aliás a lançar um apelo à cooperação do PS, sublinhando que sem ela as suas «reformas» não serão possíveis.
No momento é imprevisível o que vai acontecer nas próximas semanas.

Mas o discurso de António Costa, ontem, foi ambíguo. Se respeitasse compromissos assumidos durante a campanha, o PS não deixaria passar no Parlamento um governo PSD-CDS.

Mas o próprio emprego contraditório que na sua fala fez do verbo «inviabilizar» não justifica a esperança de uma política de firmeza perante as forças lideradas por Passos & Portas.

LIÇÕES DAS ELEIÇÕES

Que ensinamentos extrair destas eleições?

Em primeiro lugar cabe perguntar por que não castigou o eleitorado severamente nas urnas os partidos responsáveis pela ruina do Pais? Como explicar que quatro décadas apos o 25 de Abril mais de dois milhões de portugueses tenham concedido uma maioria parlamentar relativa a uma aliança de direita que assume posições ideológicas aparentadas com o fascismo?

A resposta a essas perguntas conduz a uma conclusão dolorosa.

As novas gerações de portugueses têm muito pouco de comum com aquela que tornou possível Abril e soube depois defender com firmeza as suas grandes conquistas sociais.

Hoje o nível de consciência de classe e de consciência política da maioria dos portugueses é muito baixo. A sociedade mudou profundamente. A ideologia do capitalismo, sob o bombardeamento esmagador da classe dominante, sobretudo após a entrada de Portugal na União Europeia, fez estragos devastadores.
Não estamos perante um caso único. A História apresenta-nos situações similares. Na Rússia, por exemplo.

A grande geração da Revolução de Outubro, que a defendeu com heroísmo, e a seguinte, que resistiu vitoriosamente à agressão do Reich nazi e fez da União Soviética a segunda potência mundial, não tiveram continuidade. Os filhos e netos dos revolucionários de Outubro acompanharam passivamente a ofensiva contrarrevolucionaria de Gorbatchov e Ieltsin e do imperialismo que destruiu a URSS, reimplantando na Rússia o capitalismo.

Como comunista sou e continuarei a ser otimista.O sistema capitalista não é reformável por desumano e está condenado a desaparecer.

O resultado das eleições foi insatisfatório. Estavam reunidas condições objectivas para se infligir uma derrota esmagadora às forças que ocupam o poder. Faltavam porém as subjectivas.

Mas, como afirmou odiario.info na sua NOTA DOS EDITORES, é na força criadora das massas populares que o povo português encontrará a saída para o desfecho das eleições.

Última atualização em Sáb, 10 de Outubro de 2015 02:28
 
"A proposta do KKE é a única realista e a favor do povo"
Escrito por por Dimitris Koutsoumbas [*] entrevistado por Tassos Pappas   

P.: O senhor diz que quer com o dracma ou com o euro e com o Memorando, o povo sofrerá sob as presentes condições. Será possível que esta linha [de argumentação] desmobilize os cidadãos uma vez que a perspectiva que o senhor apresenta não parece ter relevância contemporânea?

R: O senhor está totalmente enganado. A proposta política do KKE é e permanece contemporânea. As outras propostas – aquelas do actual e dos antigos governos – apontam para uma "Terra do Nunca" quanto a uma saída da crise favorável ao povo. Trata-se de propostas que satisfazem apenas o grande capital e seus sectores. As propostas dos outros partidos referem-se ou a novos acordos do tipo Memorando ou simplesmente a uma mudança de divisa através do Grexit. As propostas adoptadas por diferentes razões pelo actual governo e outros partidos e aquelas defendidas pela Aurora Dourada e várias formações extra-parlamentares, são matematicamente calibradas para levar o povo à bancarrota total. A proposta do KKE, inversamente, é a única realista e autenticamente favorável ao povo, uma vez que ela liga o desligamento da Eurozona e da UE a um plano e programas abrangentes para a economia e a sociedade, incluindo a socialização dos meios de produção, a planificação central, a abolição da dívida, com o povo organizado e determinado, no quadro de um autêntico poder popular dos trabalhadores. O povo pode avançar nesta direcção activamente, utilizando a experiência do que o KKE dizia e continua a dizer, em linguagem clara.

Última atualização em Qui, 13 de Agosto de 2015 16:19
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Crime do Imperialismo no coração da Europa

Por estes dias o imperialismo “comemora” os 20 anos do massacre de Srebenica. Desencadeia tragédias como o do desmembramento da República Federal Socialista da Jugoslávia, no que mais do que guerra civil foi sobretudo uma agressão militar estrangeira em grande escala. E comemora os crimes que nelas são cometidos, pelos quais é o primeiro e o maior responsável. O desmembramento da República Federal Socialista da Jugoslávia foi um objectivo continuado do imperialismo desde 1990 até à sua “conclusão” em 2008. O que fora um país soberano e insubmisso, com recursos humanos e económicos e posicionamento invejáveis, que resistira heroicamente e se libertara da agressão nazi-fascista ao longo e até ao fim vitorioso da II Guerra Mundial, um exemplo sucedido de organização federal de um complexo xadrez sociocultural, foi destroçado em sete estados diferentes e naturalmente mais frágeis no plano internacional.

 

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Acerca do referendo-relâmpago

por Dimitris Koutsoumbas [*]

Atenas, 5 de Julho de 2015
Nossa resposta à tentativa de polarização e divisão do povo reside na unidade da classe operária, na difusão das posições de classe no movimento, no reforço da força popular. A proposta do KKE reúne a maioria do povo no presente e para o futuro, contra o verdadeiro inimigo, a UE, o capital e sua dominação. 
Organizemos e preparemos a resistência, a disposição para resistir na eventualidade de novos desenvolvimentos negativos. Apoiemos os mais fracos, os desprezados. Organizemos iniciativas para ajudar as famílias das camadas populares a sobreviver, com comités de acção nos lugares de trabalho, nas empresas, nos hospitais, nos supermercados, nos escritórios, com comités populares nos bairros, com grupos de solidariedade e de entre-ajuda, com grupos e comités de controle.

 

Última atualização em Ter, 07 de Julho de 2015 11:40
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26 coisas sobre ISIS e Al-Qaeda que não querem que saibas

Michel Chossudovsky

29.Mai.15 :: Outros autores

O Estado Islâmico, ISIS ou Daesh, foi criado pela CIA, a MOSSAD e o MI6 para rebentar com a Síria.… ¿Como é possível que prossiga a estratégia dos EUA no sentido de criar um estado policial mundial? Passando pela destruição de povos, culturas ancestrais e restos de antigas civilizações. A barbárie na sua máxima dimensão.

Coisas que não querem que saibas da Al-qaeda

1-Os EUA apoiaram a Al Qaeda e as suas organizações filiadas durante quase meio século, desde o apogeu da guerra afegã-soviética.

2-A CIA criou campos de treino para a al-Qaeda no Paquistão. Num período de dez anos, desde 1982 até 1992, uns 35.000 jihadistas procedentes de 43 países islâmicos foram recrutados pela CIA para lutar na jihad afegã contra a União Soviética.

3- Desde a época da Administração Reagan que Washington tem apoiado a rede terrorista islâmica. Ronald Reagan qualificou esses terroristas como “lutadores pela liberdade”.

Os EUA forneceram armas às brigadas islâmicas. Era tudo para “uma boa causa”: a luta contra a União Soviética e a mudança de regime, o que levou à desaparição de um governo secular no Afeganistão.

Apenas necessitamos de recordar filmes de propaganda da época, como o célebre Rambo III…

4-Os livros de texto jihadistas foram publicados pela Universidade de Nebrasca. Os EUA gastaram milhões de dólares para fornecer livros de texto repletos de imagens violentas e ensinamentos islâmicos militantes aos estudantes afgânis.

5- Osama bin Laden, fundador da Al Qaeda e homem mais odiado pelos EUA, foi recrutado pela CIA em 1979, mesmo no início da guerra jihadista no Afeganistão contra a União Soviética. Bin Laden tinha na altura 22 anos e foi treinado num campo de treino de guerrilha patrocinado pela CIA.

Segundo o Professor Chossudovsky, a Al Qaeda estava por detrás dos ataques do 11 de Setembro. De facto, o ataque terrorista de 2001 proporcionou uma justificação para desencadear uma guerra contra o Afeganistão, sob o argumento de que Afeganistão era um estado patrocinador do terrorismo da Al Qaeda.

6- O Estado Islâmico ou ISIS era originalmente uma entidade filiada na Al-Qaeda, criada pelos serviços de informações dos EUA com o apoio do MI6 Britânico, a Mossad Israelita, os serviços de informações do Paquistão e da Presidência Geral de Informações da Arabia Saudita (GIP ou Ri’āsat Al-Istikhbarat Al-‘Amah (رئاسة الاستخبارات العامة).

7- As brigadas de ISIS estiveram envolvidas no apoio à insurgência que os EUA e a NATO dirigiram contra o governo sírio de Bashar al Assad no decurso da guerra civil na Síria.

8 – A NATO o Estado-Maior da Turquia foram os responsáveis pela contratação de mercenários para ISIS e Al Nusrah desde os inícios da insurgência síria, em Março de 2011.

Segundo fontes dos serviços de informações israelitas, publicadas na web DEBKA, esta iniciativa consistiu em: “Uma campanha para recrutar milhares de voluntários muçulmanos em países do Médio Oriente e do mundo muçulmano para lutar juntamente com os rebeldes sírios. O exército turco aloja estes voluntários, treina-os e assegura a sua entrada na Síria”.

9- Há membros das forças especiais ocidentais e agentes dos serviços secretos ocidentais dentro das fileiras do ISIS. Membros das Forças Especiais Britânicas e do MI6 participaram no treino dos rebeldes jihadistas na Síria.

10- Especialistas militares ocidentais contratados pelo Pentágono treinaram os terroristas no uso de armas químicas.

“Os EUA e alguns aliados europeus estão utilizando agentes contratados para treinar os rebeldes sírios sobre como assegurar arsenais de armas químicas na Síria, segundo informaram à CNN um alto funcionário dos EUA e vários diplomatas de alto nível”.

11- As brutais decapitações realizadas pelos terroristas de ISIS integram os programas de treino patrocinados pela CIA em campos da Arabia Saudita e Qatar, cujo objectivo é causar pavor e comoção.

12- Muitos dos criminosos recrutados por ISIS são presidiários condenados libertados dos cárceres da Arabia Saudita, país aliado do Ocidente. Entre eles encontram-se cidadãos Sauditas condenados à morte que foram recrutados para se juntar às brigadas terroristas.

13- Na sua luta contra o governo de Al-Assad e as forças shiítas do Hezbollah, Israel tem apoiado as brigadas de ISIS e Al Nusrah dos Montes Golã.

Combatentes jihadistas têm-se reunido regularmente com oficiais das Forças de Defesa Israelitas (FDI), bem como com o primeiro-ministro Netanyahu.

O alto comando das FDI reconhece tacitamente que: “elementos da jihad global dentro da Síria, membros de ISIS e Al Nusrah, são apoiados por Israel”.

14- Os soldados de ISIS dentro da Síria trabalham às ordens da aliança militar ocidental. O seu mandato tácito é causar estragos e destruição na Síria e Iraque.

15- Uma prova disso é a foto seguinte, em que o senador estado-unidense John McCain se reúne com líderes terroristas jihadistas na Síria.

16- As milícias de ISIS, que actualmente são o proclamado alvo de uma campanha de bombardeamentos por parte dos EUA e da NATO sob o mandato da “luta contra o terrorismo”, continuam a ser secretamente apoiadas pelo Ocidente.

Forças shiitas que lutam contra ISIS no Iraque, tal como membros do próprio exército iraquiano, têm denunciado repetidamente as ajudas militares fornecidas pelos EUA aos terroristas de ISIS, ao mesmo tempo que combatem contra eles.

17- Os bombardeamentos estado-unidenses e aliados não estão apontados contra ISIS, mas têm sim o objectivo de bombardear a infra-estrutura económica de Iraque e Síria, incluindo as suas fábricas e refinarias de petróleo.

18- O projecto de ISIS de criar um califado faz parte de uma agenda de política externa dos EUA que pretende dividir Iraque e Síria em territórios separados: um califado islamita sunita, uma República Árabe shiíta e a República do Curdistão.

19- “A Guerra Global contra o Terrorismo” apresenta-se perante a opinião pública como um “choque de civilizações”, uma guerra entre valores e religiões, quando na realidade se trata de uma guerra de conquista, guiada por objectivos estratégicos e económicos.

20- Brigadas terroristas de Al-Qaeda, patrocinadas secretamente pelos serviços de informação ocidentais, instalaram-se já no Mali, Níger, Nigéria, República Centro-africana, Somália e Iémen para levar o caos a esses países e justificar uma intervenção militar ocidental.

21- Boko Haram na Nigéria, Al Shabab na Somália, o Grupo de Combate Islâmico da Líbia, (apoiado pela NATO em 2011), Al Qaeda no Magreb Islâmico e Jemaah Islamiya na Indonésia, entre outros, são grupos filiados na al-Qaeda que são secretamente apoiados pelos serviços de informações ocidentais.

22- Os EUA estão também a apoiar organizações terroristas filiadas com Al-Qaeda na região autónoma Uigure da China. O seu objectivo é desencadear a instabilidade política no oeste da China.

23- “Os terroristas “somos nós”: ao mesmo tempo que os EUA são o oculto arquitecto do Estado Islâmico, o sagrado mandato de Obama é de proteger os EUA dos ataques do ISIL.

24- A ameaça terrorista local, como a que temos visto nos EUA ou na Europa, é uma fabricação promovida pelos governos ocidentais e apoiada pelos meios de comunicação com o objectivo de criar uma atmosfera de medo e intimidação que leve a uma anulação das liberdades civis e favoreça a instalação de um estado policial.

Por seu lado, as prisões, julgamentos e condenações de “terroristas islâmicos” servem para sustentar a legitimidade do Estado de Segurança Interna dos EUA e a crescente militarização das suas forças de segurança.

O objectivo final é inculcar na mente de milhões de estado-unidenses que o inimigo é real e que a Administração dos EUA protegerá a vida dos seus cidadãos.

O mesmo podemos dizer de países como França, Reino Unido ou Austrália.

25- A campanha “antiterrorista” contra o Estado islâmico contribuiu para a demonização dos muçulmanos, que aos olhos da opinião pública ocidental se associam cada vez mais com os jihadistas, assentando desse modo as bases para um choque de religiões e civilizações.

26- Qualquer um que se atreva a questionar a validade da “Guerra Global contra o Terrorismo” é qualificado de terrorista vê-se sujeito às leis antiterroristas.

Imprensa obediente e entusiasta

Com isso estabelece-se um primeiro instrumento para perseguir qualquer tipo de dissidente ideológico, associando-o com o terrorismo. Esta ferramenta poderá ser posteriormente alargada a qualquer outro tipo de dissidência ideológica.

Como vemos, a administração Obama impôs finalmente um consenso diabólico com o apoio dos seus aliados e o papel cúmplice do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A imprensa ocidental abraçou esse consenso de forma obediente e entusiasta; o Estado Islâmico é descrito como uma entidade independente, surgida do nada, um inimigo exterior que ameaça os valores “pacíficos e democráticos” do mundo ocidental.

Foi criado um inimigo que pode aparecer e actuar em qualquer momento, como um fantasma com o qual, quando for mais conveniente, se assusta a população impelindo-a a aceitar qualquer tipo de política repressiva das liberdades e qualquer tipo de acção militarista ao serviço dos grandes poderes ocidentais.

E, pelo visto, este drama ainda está no seu início…

Fonte:http://www.globalresearch.ca/twenty-six-things-about-the-islamic-state-isil-that-obama-does-not-want-you-to-know-about/5414735

 
EUA atravessam o sinal amarelo

Escrito por M K Bhadrakumar [*]

O posicionamento de pára-quedistas dos EUA na Ucrânia , juntamente com contingentes do Reino Unido e Canadá, só pode ser visto como o princípio de uma expansão gradual para além dos objectivos ("Mission Creep"). A missão afirma o objectivo de treinar guardas nacionais ucranianos, mas por outro lado tais missões levam invariavelmente a compromissos militares mais profundos. Neste caso, o começo de fornecimentos de armas americanas à Ucrânia agora parece inevitável uma vez que os soldados ucranianos foram treinados para usá-las.

O Ministério Russo do Exterior reagiu fortemente, exprimindo "alarme" e advertindo que este passo dos EUA mina os acordos de Minsk e está "comprometido (fraught) com mais derramamento de sangue na vizinha da Rússia".

A declaração implica também que interesses russos estão envolvidos na medida em que os instrutores estrangeiros estarão a treinar tropas "em métodos mais eficientes de matar falantes de russo na Ucrânia".

 

Última atualização em Dom, 10 de Maio de 2015 15:51
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Sobre a perigosa e enganosa campanha da chamada "solidariedade com o povo grego"
por KKE [*]

Comício do KKE em Atenas.No momento em que as discussões e reuniões do novo governo SYRIZA-ANEL desenrolam-se a nível internacional, antes do início das negociações oficiais com os "parceiros e prestamistas europeus", está a ser promovida por certas forças no exterior uma "campanha de solidariedade com o povo grego e o governo de esquerda". 

Entretanto, se alguém examinasse as condições reais e os factos de um modo objectivo perceberia que o que está no centro das negociações é o seguinte: como é que o povo continuará a pagar o alto preço pela dívida que ele não criou; como é que a competitividade dos grupos de negócios será reforçada; como prosseguirão as "reformas" (as quais, como enfatizou o primeiro-ministro Tsipras durante a sua reunião com o presidente francês Hollande em 4/Fev, são objectivos do governo, ninguém está a impor-lhes); e quão prontamente o dinheiro será assegurado para a recuperação do capital.

Última atualização em Qui, 12 de Fevereiro de 2015 15:26
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O fortalecimento do KKE indica, de novo, uma tendência para o reagrupamento de forcas à sua volta

  • Nas eleições do dia 25 de Janeiro, o KKE teve 5,5% dos votos, um aumento de 1% (+ 60.000 votos), em comparação com as eleições parlamentares de 2012, marcando de novo uma tendência positiva para o reagrupamento de forcas em torno do KKE, uma tendência já antes verificada nas eleições parlamentares da UE, nas eleições regionais e locais e nas iniciativas do KKE no movimento operário.
  • O KKE alcançou o terceiro lugar em 11 regiões eleitorais: 2ª região do Pireu, Samos, Lesbos, Lefkada, Zakynthos, Kephalonia, Kerkyra, Larisa, Trikala, Prebeza e Boiotia. 

  • O KKE elegeu 15 deputados (tinha 12). 

  • O SG do CC do KKE, Dimitris Koutsoumpas, na sua declaração, saudou os milhares de trabalhadores do nosso pais e a juventude, que responderam ao apelo do KKE e contribuíram hoje para o seu fortalecimento, confirmando de novo a tendência positiva para o reagrupamento de forças em torno do partido. Em particular, saudou aqueles que votaram no KKE pela primeira vez, porque apreciaram a sua firmeza, coerência e generosidade.
  • Os resultados das eleições reflectem o grande descontentamento e a raiva do povo contra a ND e o PASOK, os partidos que mergulharam o povo na pobreza e no desemprego durante a crise económica. Expressam, em grande medida, a falsa esperança de que o novo governo do SYRIZA pode seguir uma linha política a favor do povo. A formação de um governo do SYRIZA – isolado ou em coligação – vai seguir o velho caminho: o caminho de sentido único da UE, as tácticas de exigências limitadas, de recuo e compromisso, os compromissos com o grande capital, os monopólios, a UE e a NATO. 

  • É negativo que um partido nazi mantenha uma alta percentagem entre o eleitorado.

    Abaixo, pode ver-se uma tabela com os resultados globais e a declaração completa do SG do CC do KKE: 

  •  

    Eleições 2015 Eleições 2012
    % votos % votos
    KKE 5,47% 337.947 4,50% 277.204
    SYRIZA 36,34% 2.244.687 26,89% 1.655.086
    ND 27,81% 1.717.831 29,66% 1.825.637
    AURORA DOURADA 6,28% 388.197 6,92% 425.990
    O RIO (To Potami) 6,05% 373.618
    GREGOS INDEPENDENTES 4,75% 293.211 7,51% 462.466
    PASOK 4,68% 289.302 12,28% 755.868

     

  • Declaração do SG do CC do KKE, Dimitris Koutsoumpas, sobre os resultados da eleição de 25 de Janeiro de 2015

    Em primeiro lugar, gostaríamos de saudar os milhares de trabalhadores do nosso país e os jovens que responderam ao apelo do KKE e contribuíram para o seu fortalecimento hoje, confirmando de novo a tendência positiva para o reagrupamento de forças em torno do KKE, a tendência para recuperar votos. Esta tendência surgiu no ano passado, nas eleições parlamentares da UE, nas eleições regionais e municipais e continuou em todas as diversas lutas do povo, no trabalho, no sindicalismo e no mais amplo movimento popular. 

    Em particular, gostaríamos de saudar as pessoas que votaram no KKE pela primeira vez, porque apreciaram a sua firmeza, coerência e generosidade. 

    Como um todo, os resultados eleitorais reflectem o grande descontentamento e a raiva do povo contra a ND e o PASOK, os partidos que mergulharam o povo na pobreza e no desemprego durante a crise económica. 

    É claro que também expressam, em grande medida, a falsa esperança de que o novo governo do SYRIZA pode seguir uma linha política a favor do povo. 

    Com base nas declarações e posições oficiais do SYRIZA, antes e durante a campanha eleitoral, o KKE avaliou que a nova composição do Parlamento e a formação de um governo do SYRIZA – isolado ou em coligação – vai seguir o velho caminho: o caminho de sentido único da UE, os compromissos com o grande capital, os monopólios, a UE e a NATO, com implicações negativas para o nosso povo e o país. Mais uma vez o povo vai pagar o preço por essas escolhas. 

    Consideramos particularmente negativo o facto de um partido nazi, um partido com específica actividade criminosa penal, um partido que foi formado pelos mecanismos do sistema, um partido que é claramente contra os interesses do povo, tenha recebido, novamente, uma percentagem significativa de votos do eleitorado. 

    Globalmente, consideramos que a linha de contra-ataque e ruptura com o caminho de desenvolvimento capitalista e a UE e contra as políticas que apoiam este caminho, através da assimilação e da passividade, deve ser reforçada entre o povo e o movimento. 

    O KKE aumentará os seus esforços e iniciativas, em relação aos graves problemas dos trabalhadores e do povo, com as nossas propostas para o alívio dos desempregados, das famílias das camadas populares, dos trabalhadores por conta própria, dos agricultores e dos estudantes. 

    Aumentará os seus esforços para o reagrupamento do movimento operário e popular, a construção de aliança do povo, para que o povo realize as suas esperanças e expectativas e se liberte a si próprio do jugo dos monopólios. 

    Vamos lutar dentro e fora do parlamento, com a força que o povo dá ao nosso partido, também para denunciar os planos que estão a ser fabricados contra o povo. 

    Vamos lutar de forma dinâmica, como oposição militante dos trabalhadores e do povo, como organizador e força motriz da luta dos trabalhadores e da aliança popular, para a sobrevivência do povo e também para a perspectiva de um radical derrube do sistema. 

    Desejamos força a todos. Continuamos a nossa luta! Obrigado.

    26/Janeiro/2015
  •  

  • Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
  •  
    As eleições gregas de 25 de Janeiro

    Entrevista de Giorgos Marinos [*]

    '. UZ: Os desenvolvimentos recentes na Grécia levaram às eleições parlamentares de 25 de Janeiro. Como actuará o KKE nesta luta eleitoral? Será capaz de tratar com êxito a esperada polarização em torno do alegado cenário "a favor" ou "contra" a UE?

    Giorgos Marinos: A polarização mencionada na pergunta (quanto à UE) não acontecerá pois ambos os partidos a competirem sobre quem formará o próximo governo (ND e SYRIZA) estão comprometidos com a UE. Na verdade, o presidente do SYRIZA, A. Tsipras, declarou de forma não ambígua:   "Pertencemos ao ocidente, à UE e à NATO. Não discutimos isto". Assim, a polarização será entre, por um lado o temor cultivado pela ND de que se a actual linha política anti-povo não for continuada será o desastre. Do outro lado está a exploração da indignação do povo e a gestão de ilusões, promovida pelo SYRIZA, o qual apesar da sua alta percentagem eleitoral não contribui para o desenvolvimento das lutas da classe trabalhadora.

    O Partido, com lutas importantes e trabalho de propaganda de massa, está a demonstrar aos trabalhadores que seja qual a fórmula de gestão burguesa seguida dentro da estrutura da UE, da NATO e do caminho do desenvolvimento capitalista, isto não servirá os interesses dos trabalhadores e de outros estratos populares. A solução é fortalecer o KKE por toda a parte, no parlamento, a fim de fortalecer a luta do povo e abrir o caminho para mudanças radicais.

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