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"Luiz Carlos Prestes entrou vivo
no Panteon da História.  
Os séculos cantarão a 'canção de gesta'
dos mil e quinhentos homens da
Coluna Prestes e sua marcha de quase
três anos através do Brasil.
Um Carlos Prestes nos é sagrado.
Ele pertence a toda a humanidade.
Quem o atinge, atinge-a."

(Romain Roland, 1936)


Artigos
(NEO)DESENVOLVIMENTISMO OU LUTA DE CLASSES?
Escrito por Maria Orlanda Pinassi   

Às vésperas de completar 25 anos no Brasil, o neoliberalismo vem sendo o mote de importantes análises e balanços acerca do seu desempenho no país, sobretudo por estudiosos do campo da crítica marxista.

De modo breve, o processo neoliberal é apresentado em dois momentos distintos e complementares ao mesmo tempo.O primeiromarcou os anos do governo de FHC através das privatizações de empresas públicas, da desnacionalização da economia, da desindustrialização, da reprimarização da produção interna (produção e exportação de commodities) e da integração da burguesia brasileira ao imperativo capital transnacionalizado.

O momento seguinte enseja o chamadoneodesenvolvimentismo,processo que caracteriza os governos Lula e Dilma. Sem romper com a lógica neoliberal, o “modelo” sugere formas neokeynesianas, de modo a administrar os estragos causados pelo neoliberalismo das gestões anteriores. Segundo consta, o Estado procuraria, então, recompor sua função(de “alívio”) social –através da criação de empregos (quase sempre precários e temporários), políticas de recuperação do salário mínimo e redistribuição de renda (Bolsas Família, Escola, Desemprego etc.) -, enquanto a economia se renacionalizaria por meio de financiamentos do BNDES à reindustrialização pautada na substituição de importações. Argumentos fortemente questionáveis visto que as empresas públicas privatizadas hoje são fortemente controladas por capitais externos (vide Vale), numa lógica em que a economia transnacionalizada do sistema reconduz o Brasil ao papel produtor de bens primários para exportação.

Última atualização em Ter, 22 de Janeiro de 2013 10:09
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A Seca em Procissão
Escrito por Jonas Duarte   

Pintura de Portinari - Criança MortaA inspiração de Gil, em sua Procissão (1968), certamente continua válida nessa tragédia que vive o semiárido brasileiro hoje, já na segunda década do século XXI. Em determinado trecho da canção, diz Gil: Entra ano, sai ano, e nada vem, meu sertão continua ao Deus dará...

A canção de Gil não fala em seca. Em 1968 não houve seca nos sertões nordestinos. Na década de 60 foram poucas e pontuais as estiagens. Portanto, a crônica de Gil se refere, aparentemente, a ausência de políticas públicas permanentes e conseqüentes para o hoje demarcado Semiárido Brasileiro.

Existem duas secas nos “sertões nordestinos”, região diversa climatológica e culturalmente falando, historicamente e formalmente delimitada recentemente como a região semiárida brasileira.

É importante compreender que a seca é, inicialmente, a falta de chuvas – fenômeno natural, infalível e inevitável. Esse fenômeno ocorre de várias formas e em vários níveis. A chuva ocorre por vezes em grande volume, mas de forma irregular em sua distribuição temporal e espacial, impedindo o desenvolvimento de determinadas culturas, inaptas a esse regime pluviométrico próprio, que em sua irregularidade, não deixa de apresentar certa regularidade. Ou seja, todos os anos, por mais chuvoso que seja, em nosso semiárido, é absolutamente natural haver veranicos (períodos de 20 a 60 dias sem chuvas em plena quadra chuvosa). Esses veranicos, em pleno inverno nordestino não podem ser considerados, ainda, uma seca. Porém, em virtude de uma série de alterações físicas na região, como desmatamentos, uso intensivo dos solos e outras práticas agronômicas, agrícolas e pecuárias danosas ao ecossistema agravaram e acentuaram o processo de secagem das terras, da vegetação e do meio ambiente. Em outras palavras. Hoje, submetido ao mesmo regime pluviométrico de sempre, as terras do semiárido secam mais rapidamente e como conseqüência, os problemas de produção de determinadas culturas como milho e feijão se agravaram, trazendo graves problemas sociais, inclusive nos veranicos, com perdas de lavouras e de todas as safras. Ainda como fenômeno natural é importante entender que há anos em que a precipitação pluviométrica é muito baixa em toda região semiárida. Nesses anos vivenciamos a seca. Quando a estiagem se prolonga sobre a quadra chuvosa. Fenômeno absolutamente conhecido e previsível.
Observem que, se o meio ambiente do semiárido, construído historicamente pelo homem em suas relações sociais de produção, encontra-se agredido e desprotegido para os veranicos, mais comuns e frequentes, o fenômeno da seca passa a ser então, o estabelecimento da tragédia anunciada.

Última atualização em Ter, 22 de Janeiro de 2013 10:10
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Leia Entrevista de Anita Leocádia Prestes no Brasil de Fato


http://www.brasildefato.com.br/

Última atualização em Sáb, 09 de Fevereiro de 2013 12:59
 
Leia Artigo de ANITA LEOCÁDIA PRESTES: "UMA NOVA TENTATIVA DE BANALIZAR A IMAGEM DE LUIZ CARLOS PRESTES".
Escrito por Anita Leocadia Prestes*   

Já se passaram mais de 20 anos do desaparecimento de Luiz Carlos Prestes. Sua coerência com os ideais revolucionários a que dedicou toda sua vida, sem jamais se dobrar diante de interesses menores ou de caráter pessoal, sempre despertou o ódio dos donos do poder, levando-os à falsificação da História e das posições assumidas por Prestes para melhor poder caluniá-lo.

Última atualização em Qui, 30 de Agosto de 2012 22:04
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Entrevista de Anita Prestes publicada na Revista de la Casa de las Américas (Cuba)
Escrito por Xenia Reloba   

El compromiso con la evidencia

Entrevista a Anita Leocadia Prestes

En los años ochenta, ante la perspectiva de que se perdierauno de los testimonios vivos más trascendentes de la his-toria de Brasil, Anita Leocadia Prestes inició una inves-tigación. Contaba con la palabra de su padre, Luiz Carlos Prestes(1898-1990), con no pocas fuentes indirectas y un montón de pre-guntas. Estaba sumida en la monumental tarea de desentrañarlos antecedentes y la trayectoria de la Columna Prestes, fruto delmovimiento conocido como tenientismo, y que recorrió veinticincomil kilómetros de la geografía del país sudamericano entre 1925y 1927. Anita tomó como brújula el pensamiento del inglésHobsbawm: «el compromiso del historiador con la evidencia».«Para mí, el trabajo del historiador es tener en cuenta el mayornúmero posible de fuentes documentales, y hace ya bastante tiem-po que se considera el testimonio oral como una fuente importan-te. Pero no basta para explicar una realidad», comentó Anita,antes de adentrarse en una generosa conversación que recorriómomentos de la biografía política de Prestes, aspectos de una his-toria no pocas veces vetada a sus conciudadanos y, desde luego,sus concepciones acerca de la misión del intelectual marxista.

Última atualização em Ter, 28 de Agosto de 2012 01:05
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