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"Luiz Carlos Prestes entrou vivo
no Panteon da História.  
Os séculos cantarão a 'canção de gesta'
dos mil e quinhentos homens da
Coluna Prestes e sua marcha de quase
três anos através do Brasil.
Um Carlos Prestes nos é sagrado.
Ele pertence a toda a humanidade.
Quem o atinge, atinge-a."

(Romain Roland, 1936)


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Dado seu valor histórico, reproduzimos abaixo documento esclarecedor das divergências existentes entre Prestes (expostas em sua ?Carta aos Comunistas?) e o Comitê Central do PCB. Trata-se de documento publicado em ?Ecos à Carta de Prestes? Nº2, periódico de circulação clandestina, lançado por Prestes em abril de 1980, logo após a divulgação da ?Carta aos Comunistas?.

Última atualização em Qui, 15 de Julho de 2010 03:50
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Estudos 1971

APRESENTAÇÃO

A seguir, artigo de Luiz Carlos Prestes, hoje pouco conhecido, publicado na revista clandestina do PCB, Estudos, nº 2, de março de 1971. Estávamos no auge da ditadura militar, em pleno Governo Médici, durante o qual a repressão contra os comunistas foi extremamente violenta. O PCB continuava atuante, apesar da rigorosa ilegalidade a que era submetido. Como é possível perceber na cópia do artigo, a revista teórica do partido era editada em mimeógrafo; sua distribuição, feita de mão em mão.

O artigo de Prestes tem como tema central o combate às concepções ?subjetivistas?, segundo as quais o processo revolucionário no Brasil deveria seguir modelos pré-existentes das experiências de outros países, como URSS, China, Vietnam ou Cuba. O então secretário-geral do PCB, ao fazer a defesa das resoluções do VI Congresso do partido, realizado em 1967 ? embora já divergisse de alguns aspectos dessas resoluções, como se evidenciaria mais tarde -, mostra preocupação com a ?tendência à transposição mecânica a nosso país da experiência de outros povos?.

O artigo é particularmente interessante, pois revelador da atenção dispensada por Prestes à caracterização do Estado brasileiro, por ele qualificado como ?fortaleza da reação? e ?muralha reacionária.? O secretário-geral do PCB adverte que os comunistas haviam deixado de lado ?o poderio do Estado? no Brasil, ?poderio que não é apenas econômico, mas também político e ? o que é mais importante ? apoiado numa tradição reacionária, de instrumento de opressão, de violência e de arbítrio contra a maioria da nação?.

A análise histórica do Estado brasileiro feita por Prestes neste artigo se mantém atual e, em grande parte, válida para nossos dias e para todos aqueles que se preocupam com as possíveis vias da revolução brasileira.

Última atualização em Qui, 18 de Março de 2010 18:40
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