A sina do Iraque actual é ser, além de um país ocupado, terreno onde se trava uma guerra ainda não declarada entre países terceiros: EUA, Israel e Irão. Num Médio Oriente em que, além dos EUA e do seu aliado sionista, os alinhamentos das variantes sunita e xiita do Islão – entre outros factores - tornam ainda mais complexa a questão.
Se desde 2003 os EUA e a República Islâmica do Irão (RII) coabitaram no Iraque, partilhando o poder sem quase nenhum atrito, o que é que de repente provocou um confronto directo entre ambos no solo desse país ferido? A curiosa coexistência fez com que, por exemplo, exista um aparelho de inteligência que realiza actividades “anti-iranianas” e outro, o Ministério da Informação, que faz o contrário. Calculem quantos agentes duplos podem cruzar-se atravessar num mesmo edifício num país corrupto!
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Está consumado o Golpe de Estado contra o governo de Evo Morales na Bolívia. Agora segue-se o mais aterrorizante contra o povo boliviano, particularmente contra a classe trabalhadora, contra as organizações camponesas e indígenas de base, contra o pensamento crítico, contra toda pessoa que se oponha ao saqueio capitalista, à depredação da natureza, à exploração. Segue-se o fundamentalismo católico declarado e o racismo abjecto, a misoginia mais brutal e a nostalgia do tempo das cruzadas (é o que anunciam as acções e proclamações dos golpistas); segue-se a intensificação do saqueio do lítio, do gás, da prata, do ouro, do estanho, do ferro, dos mananciais e demais riquezas naturais, segue-se maior exploração contra as e os trabalhadores, fome e extermínio contra o povo, montanhas e rios capitalizados por um punhado de multinacionais e latifundiários.
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Mesmo nos EUA de Trump a classe operária organiza-se e luta. 50 mil trabalhadores da General Motors, em 48 fábricas de automóveis, em dez estados dos EUA, entraram na quinta semana de greve. É a mais longa greve da indústria desde 1970. As suas reivindicações são idênticas às de todos os explorados do mundo: melhores salários, horários humanos, contratos seguros.
50 mil trabalhadores da General Motors, em 48 fábricas de automóveis, em dez estados dos EUA, entraram na quinta semana de greve. É a mais longa greve da indústria desde 1970, quando os operários da GM paralisaram 67 dias, e não há sinais de que o fim esteja para breve.
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Última atualização em Dom, 20 de Outubro de 2019 22:57 |
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Importante entrevista do historiador Manuel Loff sobre um tema que domina de forma notável: o fascismo. Uma passagem em revista de temas de actualidade, desde o que diz respeito àquilo que, nos movimentos fascistas actuais, representa continuidade com os movimentos dos anos 20 e 30 do século passado e o que se formula de forma diferente - seja por razões internas, seja pelas significativas diferenças na situação do capitalismo então e agora -, até à questão do “Museu Salazar”.
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