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"Luiz Carlos Prestes entrou vivo
no Panteon da História.  
Os séculos cantarão a 'canção de gesta'
dos mil e quinhentos homens da
Coluna Prestes e sua marcha de quase
três anos através do Brasil.
Um Carlos Prestes nos é sagrado.
Ele pertence a toda a humanidade.
Quem o atinge, atinge-a."

(Romain Roland, 1936)


~FIM DA AGRESSãO DOS EUA CONTRA A SíRIA!

Workers World (Editorial) 2013-08-29 07:01:00 Antes de falar dos pormenores da última grande mentira, Mundo Operário [Workers World] denuncia qualquer ataque aéreo ou com misseis contra a Síria como um crime de guerra internacional. Fazemos um apelo a todas as forças dos Estados Unidos contrárias à guerra para fazerem frente e dizer «não» a este acto de agressão. O imperialismo estadunidense está prestes a lançar uma nova guerra. Esta, a última de uma longa série de guerras de agressão, é dirigida contra a Síria. Enquanto escrevemos, quatro destroyers estadunidenses, cada um com 90 misseis cruzeiro, navegam no Mediterrâneo oriental para poder lançar estas cargas mortíferas contra o povo sírio. Como nas anteriores agressões dos Estados Unidos contra a Jugoslávia, Iraque e Líbia, Washington apresentou uma enorme mentira para justificar uma agressão injustificada e ilegal contra o povo sírio. Na Jugoslávia, o pretexto, que se provou mais tarde ser falso, foi que o governo sérvio estava a cometer um «genocídio» contra a etnia albanesa de Kosovo. Na Líbia, o governo de Moammar Gadhafi foi acusado de estar prestes a cometer um massacre em Bengasi – outra grande mentira inventada pelas forças dos Estados Unidos e daNato. E já todos sabemos que não se encontraram «armas de destruição massiva» no Iraque. É verdade que há uma terrível guerra civil na Síria. Mas as forças que participam na luta armada contra o governo sírio foram armadas e financiadas pela Arábia Saudita e outras monarquias do Golfo, Turquia e outras potências da NATO – todas aliadas do imperialismo estadunidense. São responsáveis pelas 100.000 mortes e milhões de refugiados deste conflito. O governo sírio negou categoricamente o uso de gás venenoso. Não temos problema algum de nos unirmos a milhões, se não milhares de milhões de pessoas que em todo o mundo acreditam em Damasco, em vez dos compulsivos mentirosos do campo imperialista. O imperialismo estadunidense tem um historial de inventar qualquer pretexto para justificar as suas agressões. As suas mentiras têm por fim dar cobertura à sua trajectória de gastar biliões de dólares na maquinaria de destruição mais massiva da história, enquanto nada faz pelas massas em todo o mundo. Em todo o mundo foram exibidos vídeos que mostram muitos civis mortos. Os meios de comunicação imperialistas difundem-nos na esperança de justificar uma intervenção imperialista em nome dos bandos criminosos que lutam contra o governo sírio. Mostrarão realmente estes vídeos as vítimas do gás sarin? Não há peritos que confirmem esta acusação. E mesmo que sejam verdadeiros, provam que o governo sírio seja o responsável? O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia sustenta que a verdadeira fonte destes assassínios são os próprios «rebeldes» - forças ultra reacionárias contrárias ao governo que são conhecidas por matar civis sírios que pertencem a uma religião ou seita diferente. Atribuem-se aos rebeldes a utilização de gás sarin numa tentativa de culpar o governo de Bashar al-Assad e provocar a intervenção directa do imperialismo. O próprio momento em que se verificou esta crise também é muito suspeito. Os «rebeldes» tiveram uma série de derrotas militares e conflitos armados entre eles. Não conseguiram criar um comando central. Além disso, uma equipa de inpecção das Nações Unidas acabava de chegar a Damasco. Por que teria o governo sírio escolhido este momento para fazer o que os Estados disseram que originaria uma intervenção? Só os «rebeldes», ou como Damasco diz, os «terroristas», poderiam beneficiar com isto. O governo de Washington afirma que «relutante» em intervir directamente. Mas os factos no terreno – e nos marés próximos – apontam para a possibilidade de outra guerra feita pelos EUA na região. Qualquer pessoa que deseje deter este assalto contra o povo sírio – e isto também é um assalto às condições de vida dos trabalhadores e de todas as pessoas pobres nos próprios Estados Unidos – deve estar preparada para fazer frente a esta nova agressão. Para quem lhe interessar os argumentos contra a versão oficial dos EUA, chamamos a sua atenção para um vídeo preparado por Press TV.

Pode ser visto tinyurl.com/mfdcsgu. Este texto foi publicado em: http://www.workers.org/articles/2013/08/25/stop-u-s-aggression-syria/

 

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