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"Luiz Carlos Prestes entrou vivo
no Panteon da História.  
Os séculos cantarão a 'canção de gesta'
dos mil e quinhentos homens da
Coluna Prestes e sua marcha de quase
três anos através do Brasil.
Um Carlos Prestes nos é sagrado.
Ele pertence a toda a humanidade.
Quem o atinge, atinge-a."

(Romain Roland, 1936)


Artigos
“Ideais de chumbo” ou ideais de democracia e justiça social?
Escrito por Anita Leocadia Prestes   

A RHBN e a desqualificação dos jovens que lutaram contra a ditadura

A RHBN (nº90, março/2013) publicou um dossiê sobre os militantes da “esquerda armada” que, de diferentes formas, defenderam o recurso às armas na luta contra a ditadura instaurada no Brasil a partir do golpe civil-militar de abril de 1964.

O caráter tendencioso desse dossiê já se evidencia na apresentação da capa da revista através da citação de uma frase infeliz de Carlos Marighella -“toda revolução tem sua linha burra”- e da afirmação de que tanto os golpistas de 64 quanto os militantes de esquerda, que lutaram contra a ditadura, com “sonhos e planos radicalmente distintos”, não teriam ideais democráticos. Dessa maneira, ambos os lados em confronto a partir de golpe são postos no mesmo pé de igualdade, o que contribui para a difusão de uma imagem negativa daqueles brasileiros que, de uma forma ou de outra, resistiram e lutaram contra o regime ditatorial militar que reprimiu com inusitada violência toda e qualquer manifestação contrária aos desígnios dos donos do poder.

Última atualização em Ter, 16 de Abril de 2013 02:40
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CHAVEZ, O DESAFIO E A ESPERANÇA
Escrito por Miguel Urbano Rodrigues   

Tudo começou a mudar em Roma com Júlio Cesar, na opinião de Theodor Mommsen. Não exagerou o historiador alemão, premio Nobel de Literatura. Num contexto civilizacional muito diferente, poderia afirmar-se o mesmo de Hugo Chavez, tomando como referência a América Latina. A breve e tempestuosa passagem pela vida deste venezuelano deixa marcas inapagáveis não apenas na história do seu país, mas na atitude perante o futuro dos povos a sul do Rio Bravo. Nada vai permanecer igual ao que era antes de Chavez.

Desde a vitória da Revolução Cubana que o Hemisfério não era fustigado por um tsunami social e político comparável ao desencadeado pelo soldado que retomou o desafio da unidade latino-americana de Bolívar. Mas qualquer analogia seria descabida. Ele não repetiu, inovou. Hugo Chavez apareceu de repente na História como uma inflorescência. O obscuro oficial de paraquedistas que acompanhara enojado a repressão do Caracazo saiu do anonimato em 1992 como líder de uma rebelião militar contra o governo de Carlos Andrés Pérez. A tentativa de golpe de Estado foi esmagada e Chavez cumpriu dois anos de prisão.

Última atualização em Ter, 12 de Março de 2013 02:35
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Las izquierdas latinoamericanas, hoy

El panameño Nils Castro es uno de los más agudos observadores de la escena política latinoamericana. Un hombre cuya obra hay que leer, aunque no siempre se esté de acuerdo con sus argumentos. Pero sin duda es la suya una mirada profunda y abarcadora, que alimenta un debate más que necesario y que la izquierda latinoamericana todavía no se decide encarar. Por eso comparto las palabras de presentación del reciente libro de Nils Castro que hiciera en la Feria del Libro de La Habana uno de los más importantes pensadores de Nuestra América, el cubano Fernando Martínez Heredia.


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Prefácio de Lev Smirnov ao livro “O processo de Nuremberga” de Arkadi Poltorak
Escrito por Lev Smirnov   

Lev Smirnov O diário.info publica hoje o prefácio de Lev Smirnov ao livro “O processo de Nuremberga” de Arkadi Poltorak. Smirnov teve um papel muito destacado no referido julgamento, bem como no processo de Tóquio, em que foram igualmente julgados fascistas japoneses.
A exigência da constituição de um Tribunal Militar Internacional para julgar os monstruosos crimes nazi-fascistas fora apresentada pelo Governo Soviético ainda em Outubro de 1942, e tivera eco imediato numa declaração de Roosevelt. É importante a referência, porque esta exigência soviética é apresentada cerca de um ano antes da abertura da “2ª frente”, ou seja, numa altura em que recaía fundamentalmente sobre o Exército Vermelho a tarefa de enfrentar a gigantesca máquina de guerra nazi-fascista. É apresentada num momento em que ainda não está em marcha a contra-ofensiva em Stalingrado, em que ainda não se travou a batalha decisiva de Koursk.
A constituição do Tribunal Militar Internacional e o processo de Nuremberga não constituíram, como alegam alguns reaccionários, um “julgamento dos vencidos pelos vencedores”. Tratou-se de um julgamento com todas as garantias jurídicas, em que responsáveis por crimes de uma escala e barbaridade sem precedentes foram condenados, não como derrotados, mas como executores da mais monstruosa engrenagem de extermínio que o imperialismo foi até hoje capaz de engendrar.

Última atualização em Ter, 22 de Janeiro de 2013 10:07
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Nuremberga, a Memória na História
Escrito por Miguel Urbano Rodrigues   

Não obstante algumas insuficiências do veredicto - nomeadamente as três absolvições – o Processo de Nuremberga foi um acontecimento histórico positivo. Relembrar esse processo e os crimes monstruosos que condenou é tanto mais necessário quando prosseguem e se alargam campanhas de falsificação da história e de branqueamento do fascismo. Quando o imperialismo volta a utilizar processos semelhantes de genocídio em massa. Quando forças de extrema-direita e fascistas reforçam a influência eleitoral e em vários casos ascendem ao poder ou participam nele.

Última atualização em Ter, 22 de Janeiro de 2013 10:08
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