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"Luiz Carlos Prestes entrou vivo
no Panteon da História.  
Os séculos cantarão a 'canção de gesta'
dos mil e quinhentos homens da
Coluna Prestes e sua marcha de quase
três anos através do Brasil.
Um Carlos Prestes nos é sagrado.
Ele pertence a toda a humanidade.
Quem o atinge, atinge-a."

(Romain Roland, 1936)


Notícias
Bases militares dos EUA na América do Sul

A presença militar norte-americana na América Latina está em rápida expansão, com a cumplicidade e o apoio da direita local em governos nacionais ou regionais. O imperialismo, incluindo o serôdio imperialismo inglês, não está disposto a deixar de intervir perante os processos progressistas em curso naquele continente. É urgente intensificar o alerta e a mobilização contra a criminosa ofensiva imperialista global.

“Em 24 de Março de 2012, a página web aporrea.org publicou uma nota de 4 dias antes, de matrizur.org, na qual se afirma que o governador da Província de El Chaco outorgava permissão para a instalação de uma base militar do Comando Sul nesse território argentino (1).

Diz o texto: “O edifício, que será inaugurado este mês, está localizado no prédio do aeroporto de Resistência – capital da Província do norte do Chaco – e encontra-se em sua etapa final de construção, será assim, o primeiro centro de operações na Argentina. Só falta equipá-lo com tecnologia de informática e ceder o lugar para, em seguida, concluir com uma capacitação de pessoal”, disse o comandante estadunidense Edwin Passmore, do Comando Sul, que reuniu-se semanas antes com o governador Jorge Capitanich”.

Dias mais tarde, em 05 de Abril, o Chile de Sebastián Piñera abria as portas a esse mesmo Comando Sul. Um complexo militar, localizado no Forte Aguayo da comunidade de Concón, região de Valparaíso, a uns 130 quilômetros a noroeste da capital Santiago, foi inaugurado com honras.

Frente aos protestos que tal notícia suscitou, quem aparece é o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, afirmando que não é uma base militar operada por seu país, mas sim uma base chilena para treinamento de forças de paz das Nações Unidas (2).

Atualmente o Comando Sul opera bases militares no Paraguai, El Salvador, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Colômbia e Perú.

Em entrevista ao programa de rádio La Brújula del Sur (3), Walter Goobar, escritor editor do semanário dominical Miradas al Sur e colunista do diário Tiempo Argentino, comentou que o Governo dos Estados Unidos já não chama “bases militares” a essas instalações financiadas pelo Comando Sul, agora em seu novo discurso são denominadas: Deslocamento Cooperativo de Segurança, CSL (iniciais em inglês) ou Deslocamento Adiantado Operativo, FOL.

“O Comando Sul, nos explica, está tentando penetrar em diferentes países com programas que não sejam militares (ajudas para catástrofes, emergências, etc) com os quais se pode evitar as autorizações dos congressos, ou das autoridades nacionais”.

Apesar de o Governador da Província de El Chaco, Jorge Capitanich, negar rotundamente que a instalação cedida ao exército dos EUA seja uma base militar Goobar assinala: “Para mim é óbvio que se trata de instalações militares, financiadas pelo Comando Sul. Quem aparece da parte dos EUA, assinando acordos com o governador do Chaco, é o comandante Edwin Passmore um homem conhecido na Venezuela já que foi expulso por realizar atividades de espionagem, é um homem da inteligência estadunidense”.

CONTROLE DA TRÍPLICE FRONTEIRA

O escritor e analista argentino assegura que a província de El Chaco é altamente transcendental por várias razões, “neste caso específico (uma base) se permite ao Comando Sul o controle de uma zona estratégica que é para onde convergem as fronteiras da Argentina, Brasil e Paraguai e por onde corre o famoso Aquífero Guarani”.

Ao perder a iniciativa política na América do Sul, os Estados Unidos têm uma necessidade de controle do tipo territorial. Goobar agrega que “a instalação de bases em El Chaco e no Chile permitirá também recrutar forças locais para tê-las sob suas ordens e em sua folha de pagamento”.

Consultado sobre as razões do governador de El Chaco para outorgar a permissão, Walter Goobar nos disse: “Pessoalmente creio que o governador Capitanich está tratando de conduzir uma espécie de política exterior por conta própria. Está contradizendo os postulados básicos da política exterior de Néstor e Cristina Kirchnner”.

CERCADOS?

Em seus artigos (4) Goobar analisa o deslocamento militar do Comando Sul e considera que “sim, há razões para preocupar-se. Este deslocamento militar anda de mãos dadas ou no mesmo passo que o deslocamento da Grã-Bretanha no Atlântico Sul, nas ilhas Malvinas, com embarcações de tipo nuclear”.

“Parte deste deslocamento tem a ver com o Pentágono prevendo algum tipo de crise nos países da ALBA (5) e também com um eventual ataque por parte de Israel e/ou Estados Unidos contra o Irã e a necessidade de ter sob controlo seu próprio pátio traseiro”.

DESEMBARQUE MILITAR

A base oferecida ao Comando Sul na Argentina pelo governador de El Chaco sob o eufemismo de “base de ajuda a emergências” está localizada no aeroporto principal da região.

A razão? Walter Goobar explica: “Neste momento, a principal arma dos Estados Unidos são 7.500 aviões não tripulados chamados drones, e para operar estes aviões não é necessário o desembarque de fuzileiros, o único deslocamento militar necessário é um joystick (6), 14 telas de computador e um piloto que seja capaz de fazer voar 3 drones ao mesmo tempo”.

Cuide-se.

PASSMORE

O Coronel cumpriu “tarefas humanitárias” na invasão ao Afeganistão comandando suas tropas. Além disso, foi assessor de Inteligência do ministro da Defesa do Kuwait durante a invasão do Iraque.

Desde 2005 serviu como adido militar na embaixada dos Estados Unidos na Venezuela, país do qual foi expulso por atividades de espionagem no ano de 2008.

Em Fevereiro de 2011, Edwin Passmore foi protagonista da introdução das malas diplomáticas “secretas” que continham aparatos para comunicações secretas, codificação e interceptação de comunicações, equipamentos de posicionamento global (GPS), pacotes de software (suporte lógico) e uma grande lista de substâncias narcóticas e psicotrópicas (7).”

OBS: Fontes:

BASES MILITARES DOS EUA NA AMÉRICA DO SUL/Walter Goobar

Na Argentina SIM foi instalada uma base militar estadounidense

Data da publicação: 08/05/2012

Para conhecer as respostas completas escute a este AUDIO aqui:

http://soundcloud.com/des-union-radio-noticias/entrevista-a-walter-goobar

http://www.odiario.info

Última atualização em Ter, 22 de Maio de 2012 00:11
 
OEA: Cimeira do defunto*

Cartagena foi sobretudo a confirmação de que a OEA é hoje um esqueleto descarnado. Uma organização anacrónica desenhada como fiel instrumento da hegemonia imperialista dos EUA num continente sul-americano que hoje envereda por novos caminhos de cooperação e integração.

Última atualização em Qua, 25 de Abril de 2012 20:51
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Brasil redescoberto
Escrito por Miguel Urbano Rodrigues   

No novelo de contradições que é o Brasil neste início do século XXI as assimetrias sociais são um obstáculo ao avanço da luta de massas. Existem condições objectivas muito favoráveis para a condenação da política actual. Mas faltam as subjectivas.
Esforcei-me, sobretudo no diálogo fraterno com camaradas do PCB no qual militei nos anos da ditadura para acompanhar o movimento da História e da vida no Brasil contemporâneo, em vertiginoso, permanente, quase alucinante processo de transformação.
A reflexão sobre o que vi, ouvi, estudei nestas semanas reforçou paradoxalmente o meu optimismo.

Última atualização em Seg, 16 de Abril de 2012 15:26
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O XADREZ GLOBAL DA CRISE (IV):NEOLIBERAIS E KEYNESIANOS

Claudio Katz (*) (Argenpress) 2012-04-13 10:42:00

Na actual conjuntura estreitou-se o espaço que permitiria levar a cabo reformas sociais sem acções anti-capitalistas. Para neutralizar a resistência dos banqueiros seria necessária a adopção de medidas mais contundentes, como a suspensão do pagamento da dívida, a auditoria aos passivos, ou a nacionalização do sistema bancário. O mesmo acontece com o relançamento do crescimento e a criação de empregos.

Última atualização em Seg, 16 de Abril de 2012 08:49
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Obama prepara a EU para una nueva guerra

Por Atilio A. Boron

¡Hola!, comentamos a continuación una muy preocupante noticia que ha
recibido escasa, por no decir nula, atención en la prensa mundial.
Según revelara Kenneth Schortgen Jr., del periódico digital
Examiner.com el  presidente Barack Obama firmó el 16 de Marzo de 2012
una nueva Orden Ejecutiva que amplía considerablemente los poderes
presidenciales conferidos por la Orden Ejecutiva para la Preparación
ante Desastres emitida por Harry Truman en 1950.  Gracias a este nuevo
instrumento legal el presidente Obama está facultado para asumir el
control absoluto de todos los recursos de Estados Unidos en tiempos de
guerra o emergencia nacional. Dependerá de él elegir el momento en que
decida hacer uso de tan enormes prerrogativas y los alcances
específicos de la misma. (clic abajo para continuar)

Última atualização em Seg, 02 de Abril de 2012 00:13
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A agenda árabe na Síria é muito clara

Pepe Escobar*

07.Fev.12 :: Outros autores - Serpa 2004

As reaccionárias monarquias que comandam a Liga Árabe enviaram à Síria 160 observadores. Mas o relatório que estes elaboraram desmente a versão com que a NATO, tal como fez na Líbia, vem preparando a intervenção directa. O relatório afirma categoricamente que não houve repressão letal e organizada por parte do governo sírio contra os manifestantes pacíficos. Em vez disso, fala de bandos suspeitos como responsáveis das mortes dos civis sírios e de cerca de mil efectivos do exército sírio, através da utilização de tácticas letais tais como a colocação de bombas em autocarros civis, em comboios que transportavam diesel, em autocarros da polícia e em pontes e canalizações.

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REVISITANDO A VENEZUELA (CONCLUSãO)SOBRE A IDEOLOGIA DA REVOLUÇÃO BOLIVARIANA

*Miguel Urbano Rodrigues

No final de Novembro e início de Dezembro participei a convite do Ministerio da Cultura da Venezuela no VI Foro Internacional de de Filosofia de Maracaibo, que se desdobrou pelos 23 Estados do país e cuja sessão de encerramento se realizou em Caracas. O título do evento pode confundir porque muitos dos participantes (metade venezuelanos) e dos estrangeiros, vindos de quase trinta países da America, Asia, Africa e Europa eram sociólogos, historiadores e escritores. Não foram apresentadas comunicações. O Foro promoveu debates em quatro Mesas sobre o tema central do Encontro: Estado, Revolução e Construção de Hegemonia. Tudo foi atípico numa iniciativa que reuniu intelectuais com formações muito diferentes que encaram as transformações da sociedade, as rupturas revolucionárias e o socialismo como alternativa ao capitalismo sob perspectivas não coincidentes.

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Opinión Un debate democrático y plural

*Por Atilio A. Boron*

En el día de ayer, el presidente Evo Morales inauguró en Cochabamba el
“Primer Encuentro Plurinacional para Profundizar el Cambio” que está
transformando a la sociedad boliviana. Lo que la prensa denominó como
“Cumbre Social” reunió una multitudinaria concurrencia de más de mil
delegados de diversos movimientos sociales de todas las regiones del país,
que acudieron a un cónclave cuya primera fase durará tres días y en los
cuales diez comisiones de trabajo examinarán otros tantos temas y desafíos
cruciales del momento actual. El vicepresidente Alvaro García Linera así
como ministros y altos funcionarios del gobierno nacional estuvieron
presentes en esas comisiones, aportando información y sobre todo escuchando
las demandas y muy especialmente los planteos y propuestas que dieron a
conocer los movimientos. Estas primeras conclusiones serán presentadas y
nuevamente discutidas en una serie de reuniones que tendrán lugar en las
próximas semanas en los distintos departamentos (provincias) de Bolivia, en
preparación para un segundo y definitivo período de sesiones entre el 10 y
el 12 de enero y en el cual se fijarán las principales directivas de la
agenda de transformaciones para los años venideros.

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O 20 DE NOVEMBRO (20N) E AS REAIS TAREFAS DOS POVOS

O combate popular e de classe, a construção de um referencial político revolucionário e a unidade na luta A antecipação de eleições foi imposta pelos estados-maiores da burguesia espanhola e internacional a um Governo PSOE que desbaratou todos os restos de credibilidade que ainda pudesse ter entre as camadas populares, e que já não lhes serve para pôr em prática o draconiano programa de mudanças em matéria de relações de trabalho, de corte de salários e pensões, de avanço nas privatizações do que resta do sector público e de liquidação de prestações sociais que têm vindo a preparar. A Reforma Constitucional foi o símbolo mais evidente da sua debilidade. Tal como dissemos no nosso comunicado: “Zapatero e Rubalcaba decidiram pôr-se a andar levando às últimas consequências o papel histórico da social-democracia – e do PSOE em particular – de servir o capital como carrasco.

Última atualização em Dom, 20 de Novembro de 2011 17:43
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FACE à ESCALADA REPRESSIVA, SOLIDARIEDADE COM “OCCUPY WALL STREET”

O movimento “Occupy Wall Street” não só persiste no seu lugar de origem como continua a alastrar a um número cada vez maior de cidades nos EUA. Em Nova Iorque, Denver, Boston, Chicago, Milwaukee, Detroit, Los Angeles e numerosas outras cidades, concentrações de muitos milhares ocupam ruas e parques, debatem e formulam reivindicações, suscitam a solidariedade e a simpatia das populações de um país onde a crise capitalista vem lançando milhões de trabalhadores para o desemprego e centenas milhares de famílias para a pobreza sem abrigo, uma vez que o sistema prossegue implacavelmente o despejo dos que deixaram de poder pagar a hipoteca das sua casas. Trata-se sem dúvida de um muito forte sinal do crescente mal-estar numa sociedade em que o fosso entre os mais ricos e a grande massa do povo não cessa de se aprofundar. Num movimento muito heterogéneo de todos os pontos de vista, há dois aspectos que é necessário valorizar: em primeiro lugar, a determinação em exprimir o protesto através da presença nas ruas, a necessidade de, através dessa presença massiva e de amplas assembleias, assumir um rosto colectivo. Em segundo lugar, o facto de o movimento, que tomou efectivamente a iniciativa da acção, ter tido a permanente preocupação de apelar à participação dos trabalhadores e das suas organizações sindicais, e estar a verificar-se que esse apelo encontra eco. A grande burguesia norte-americana tem manifestado alguma desorientação face a este movimento em evolução. Começou por o ignorar nos grandes meios de comunicação social. Depois enveredou pela caricatura e pela tentativa de voltar as populações contra os manifestantes, mas obteve resultados contrários aos que pretendia. Depois enveredou pela tentativa de cooptar o movimento. Personagens que vão de Obama a Bloomberg, passando por Al Gore e até por Lech Walesa exprimiram compreensão e simpatia. Mas os apoios que foram saudados nas ruas foram os das inúmeras personalidades progressistas que o têm manifestado, não estes apoios envenenados. Finalmente, parece ter chegado a altura da repressão generalizada. A polícia, que já actuara brutalmente em Nova Iorque, reprimiu violentamente os manifestantes em Oakland e noutras cidades, efectuando centenas de prisões e deixando alguns feridos graves. Grupos de rufias de extrema-direita participam igualmente em acções violentas, sem que a polícia intervenha. Participantes nas manifestações são despedidos pelo facto de se manifestarem. Mas a experiência destas semanas mostra que a violência policial, em vez de desmobilizar, tem tido um efeito contrário. Tem suscitado a indignação na opinião pública, tem feito crescer a solidariedade popular, tem trazido novas adesões aos protestos de massa. Por detrás destas importantes mobilizações não está o protesto efémero de meia dúzia de activistas. Está o fermentar de um justo clamor contra uma sociedade que, apresentando-se a si própria como um padrão de prosperidade e democracia, é de facto corroída internamente pelas mais gritantes injustiças e desigualdades e pela mais violenta opressão de classe. A crise está a atingir a maior potência imperialista no seu próprio coração. Qualquer que seja o desenvolvimento futuro do movimento “Occupy”, ele lançou já uma vigorosa semente e merece a activa solidariedade progressista de todo o mundo, numa altura em que, muito provavelmente, irá ter de defrontar-se com uma violenta escalada repressiva por parte da classe dominante.

Os Editores de odiario.info

 
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