por Miguel Urbano Rodrigues*
Os governos do capital de Washington a Berlim, alarmados com a crise pantanosa em que estão atolados, apresentam da Grécia a imagem de uma sucursal do inferno. Mas pelo mundo afora milhões de oprimidos acompanham com admiração e respeito o combate dos trabalhadores revolucionários do país que foi berço de uma civilização que marcou indelevelmente o rumo da humanidade.
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Última atualização em Qua, 28 de Setembro de 2011 04:03 |
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Por Atilio A. Borón
A sorte do regime líbio está lançada. A essa altura, a única questão pendente é o destino de Muammar Kadafi: vai se render ou lutará até o fim? Será Allende ou Noriega? Vivo ou morto? E se vivo, o que o espera? O exílio é altamente improvável, pois não há quem o receba e, além do mais, sua imensa fortuna depositada em bancos dos EUA, Inglaterra, França e Itália está bloqueada.
O mais provável será que siga a sorte de Slobodan Milosevic e termine enfrentando o Tribunal Penal Internacional, que o acusará de genocida por ter ordenado a suas tropas dispararem contra seu povo. Esbanjando uma obscena moral dupla, o TPI acolherá a petição de um país, os EUA, que não somente não assinaram o tratado [que criou o TPI], como não reconhecem sua jurisdição sobre os cidadãos estadunidenses, e ainda lançaram uma acintosa campanha contra o mesmo, obrigando mais de uma centena de países da periferia capitalista a renunciara seu direito de denunciar no TPI cidadãos estadunidenses responsáveis por crimes semelhantes – ou piores – do que os perpetrados por Kadafi.
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Por Víctor de la Fuente
Centenas de milhares de jovens manifestam-se nas ruas, algo que não se via desde os anos finais da ditadura (1). Em três meses de mobilizações massivas, os estudantes chilenos mudaram a face do país e puseram em posição incómoda o governo de direita de Sebastián Piñera. Depois de duas décadas em que permaneceu semiadormecida, a sociedade chilena despertou quando de algum modo já se tinha formado a ideia de que não havia outra alternativa senão o neoliberalismo. “Está a chegar ao fim uma etapa da história do país. Começou há mais de vinte anos e envolveu cinco governos. Começou cheia de esperanças quando os chilenos puseram fim em 1988 a uma ditadura. Para além dos seus êxitos, a etapa pós-ditatorial acumulou desesperança e frustração. As promessas não realizadas consolidaram uma sociedade profundamente injusta”, sintetiza um texto escrito por três dirigentes de uma nova força de esquerda (2).
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Última atualização em Sex, 09 de Setembro de 2011 04:22 |
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Ángeles Maestro
Madrid recupera a passos de gigante a sua vitalidade popular. A resposta dada por mais de 20.000 pessoas – segundo as agências -, em plena canícula do Verão, ao constrangimento que decorre da parafernália e do esbanjamento de dinheiros públicos por ocasião da visita do Papa converteu o 17 de Agosto de 2011 numa jornada histórica. A raiva, a alegria, a animação e a rebeldia do povo anti-clerical inundaram as ruas do centro de Madrid. Já dizia Quevedo que a pobreza, “sendo embora tão cristã, tem cara de herege”.
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Última atualização em Sáb, 27 de Agosto de 2011 23:24 |
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