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"Luiz Carlos Prestes entrou vivo
no Panteon da História.  
Os séculos cantarão a 'canção de gesta'
dos mil e quinhentos homens da
Coluna Prestes e sua marcha de quase
três anos através do Brasil.
Um Carlos Prestes nos é sagrado.
Ele pertence a toda a humanidade.
Quem o atinge, atinge-a."

(Romain Roland, 1936)


Notícias
Por que Evo ganhou?

Por Atílio A. Boron

    Celebrávamos uma semana atrás o triunfo de Pepe Mujica no Uruguai. Temos hoje renovadas - e também mais profundas - razões para festejar a extraordinária vitória de Evo Morales. Tal como há algum tempo havia indicado o analista político boliviano Hugo Moldiz Mercado, o grande veredicto das urnas assinala pelo menos três marcos importantíssimos na história da Bolívia: a) Evo é o primeiro presidente democraticamente reeleito para dois mandatos sucessivos; b) é o primeiro, além disso, a melhorar a porcentagem de votos com que foi eleito na primeira vez: saltou dos 53,7% aos atuais 63,3%; e c) é o primeiro a obter uma esmagadora representação na Assembleia Legislativa Plurinacional. Além disso, mesmo antes de se ter os números definitivos, é praticamente certo que Evo obterá os dois terços no Senado e na Câmara de Deputados, o que lhe permitiria nomear autoridades judiciais e aplicar a nova Constituição sem oposição. Tudo isso o converte, do ponto de vista institucional, no presidente mais poderoso da convulsionada história da Bolívia. E um presidente comprometido com a construção de um futuro socialista para o seu país.

Última atualização em Qui, 10 de Dezembro de 2009 23:20
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Obama repete Johnson, Nixon e Bush





A popularidade de Obama continua em queda acelerada. No mundo em geral e nos Estados Unidos. A campanha mediática montada para apresentar o jovem presidente norte-americano como um estadista super dotado, vocacionado para superar a crise estrutural do capitalismo e abrir caminho a uma era de paz universal fracassou. O mito não resistiu ao confronto com a realidade.

Ontem, dirigindo-se aos oficiais da Academia Militar de West Point, Barack Obama tornou pública a decisão de enviar mais 30.000 soldados para o Afeganistão.

O discurso patrioteiro que ali pronunciou é uma peça oratória que traz à memória outros de Johnson e Nixon, a justificar a escalada no Vietnam, e de George W.Bush em defesa da agressão ao Iraque.

Última atualização em Sex, 04 de Dezembro de 2009 01:01
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O mito do muro

Breno Altman

O noticiário internacional esteve marcado, nos últimos dias, pelas festividades comemorativas aos vinte anos da queda do Muro de Berlim. A maioria da imprensa celebrou o evento com galhardia. Trata-se, afinal, do símbolo mais emblemático da derrocada do socialismo e da possibilidade histórica de qualquer sistema distinto do capitalismo triunfante.

A conjugação de uma incrível máquina de propaganda com o complexo de vira-lata comum aos perdedores foi capaz de atrair para essa comemoração amplos setores progressistas e de esquerda, que simplesmente mandaram às favas qualquer espírito crítico. Alguns porque honestamente concordam com a retórica sobre o muro maligno. Outros porque temem ser apontados como antidemocráticos e fora de moda.

Última atualização em Qui, 26 de Novembro de 2009 17:51
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Honduras: el imperio contraataca
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El mundo |  Lunes, 16 de noviembre de 2009
Opinión

Por Atilio A. Boron

La crisis hondureña finalmente se resolvió ?por el lado malo?: la consolidación del régimen golpista y la institucionalización de las ilegítimas elecciones que tendrán lugar el próximo 29 de noviembre. Ya la Casa Blanca ha declarado que sus resultados serán admitidos como válidos lográndose así la normalización de la vida democrática y poniendo fin al ?interinato? de Micheletti, eufemismo con el que desde un principio Washington caracterizó al golpe de Estado. Este desenlace tiene un significado que excede con creces la política hondureña: marca el regreso de Estados Unidos a su tradicional política de apoyo a los golpes militares y a los regímenes autoritarios afines con los intereses imperiales.

Ante esta lamentable involución de la política exterior norteamericana muchos observadores sostienen que la victoria de los golpistas pone de manifiesto la declinación de la hegemonía estadounidense. Corolario de esta constatación es la inocentización de Obama porque, supuestamente, pese a sus esfuerzos no pudo resolver la crisis de modo congruente con la institucionalidad democrática. ¿Hasta qué punto es correcta esta interpretación?

Última atualização em Ter, 24 de Novembro de 2009 02:39
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