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"Luiz Carlos Prestes entrou vivo
no Panteon da História.  
Os séculos cantarão a 'canção de gesta'
dos mil e quinhentos homens da
Coluna Prestes e sua marcha de quase
três anos através do Brasil.
Um Carlos Prestes nos é sagrado.
Ele pertence a toda a humanidade.
Quem o atinge, atinge-a."

(Romain Roland, 1936)


Notícias
A lógica mortal da guerra sem fim

Entrevista concedida por Tariq Ali sobre conjuntura internacional. ao Estadão em 01 de novembro 09
Ivan Marsiglia - O Estado de S.Paulo

Americanos ainda não entenderam que quanto mais longa é a ocupação, maior a resistência a ela, diz intelectual nascido em Lahore e radicado em Londres

- Tariq Ali -
Escritor e ativista paquistanês, autor de Confronto de Fundamentalismos

O chão tremeu três horas depois que a secretária de Estado americana Hillary Clinton pisou em Islamabad, capital do Paquistão, na quarta-feira. A explosão de um carro-bomba em um mercado popular em Peshawar, no noroeste do país, matou 105 pessoas, 13 das quais crianças. No mesmo dia em Cabul, capital do Afeganistão, o ataque a uma hospedaria usada por funcionários da ONU tirou a vida de outras 12 pessoas. Tudo em uma semana em que 8 soldados americanos morreram em confrontos no sul do país - elevando para 55 o número de militares dos EUA mortos só em outubro, recorde mensal desde a invasão, em 2001 - e 155 iraquianos morreram e mais 500 ficaram feridos em dois atentados a bomba no domingo, em Bagdá.

Parece que o céu caiu sobre as cabeças dos americanos neste início de século 21. Mergulhado na maior crise econômica desde o crash da bolsa
de Nova York em 1929 e às voltas com uma crise militar evidenciada na instabilidade permanente de todos os fronts de batalha em que se meteu durante a administração George W. Bush, os EUA de hoje são um desafio monumental às esperanças catalisadas pela eleição de Barack Obama para a Casa Branca. Estaria o democrata - e sua esfuziante secretária de Estado - à altura da responsabilidade? Para o escritor e ativista paquistanês Tariq Ali, não.

Última atualização em Ter, 24 de Novembro de 2009 03:23
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MST vai 'às ruas' para garantir novos índices

Entrevista concedida por JOÃO PEDRO STEDILE/MST ao repórter Vasconcelo Quadros do Jornal do Brasil em 18 de outubro de 2009

Mentor e principal dirigente do MST, o economista João Pedro Stédile reconhece que a destruição do laranjal, em uma fazenda no interior de São Paulo, "foi negativa" para o movimento e demonstra estar consciente de que a CPI que investigará os repasses de dinheiro público para a organização deve ser instalada, mas avisa que os sem-terra estão atentos e reagirão caso o governo se dobre à pressão dos ruralistas e não mexa na estrutura da propriedade da terra no Brasil. - Vamos às ruas para garantir a atualização dos índices de produtividade - afirma Stédile nessa entrevista ao Jornal do Brasil ao tocar na questão principal da fase atual da luta pela terra. A adoção dos novos índices, compromisso do governo com o MST, deve gerar desapropriações e aumentar os estoques de terra disponíveis para a reforma agrária. Ainda assim, o dirigente diz que, "infelizmente", o presidente Lula perdeu a "oportunidade histórica de fazer a reforma". Sobre a acusação de que o MST utiliza ONGs de fachada para receber recursos públicos, Stédile lembra que o repasse de recursos são feitos através de um sistema de convênios desenhado por Fernando Henrique Cardoso e garante que o MST não usa dinheiro público para invadir terras. - As ONGs fazem o papel que deveria ser do governo - afirma.

Última atualização em Qua, 21 de Outubro de 2009 01:44
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Entrevista de João Pedro Stedile

Entrevista concedida por JOÃO PEDRO STEDILE/MST à repórter Cynara Menezes da Revista Carta Capital em 17 de outubro de 2009

1.  Como o sr. avalia a ação do MST na fazenda Cutrale? Foi um desastre ou um sucesso?

A Cutrale comprou de um grileiro uma área que pertence à União. Havia um processo do Incra de reintegração de posse na Justiça, que ainda está em julgamento. Há na região mais de 200 mil hectares grilados por empresas, algumas das elites paulistanas. O Incra já recuperou cerca de 20 mil hectares fez assentamentos. Os companheiros de São Paulo ocuparam a fazenda para denunciar e acelerar a resolução dessa situação. A destruição dos pés de laranja foi um erro. Porque isso deu margem para que o serviço de inteligência da PM, articulado com a Globo, se demonizasse o MST. Depois que a Cutrale começou a monopolizar o comércio de laranjas em São Paulo, milhares de pequenos e médios agricultores tiveram que destruir de 1996 a 2006 cerca de 280 mil hectares de laranjais no estado. Mas a Globo e o helicóptero da PM não se importaram. Quanto às imagens de depredação e furto, é mentira! As famílias não fizeram nada daquilo. Foi uma armação entre a Policia e Cutrale depois da saída das famílias. Em seguida, chamaram a imprensa. Desafiamos organizarem uma comissão independente para investigar quem desmontou os tratores e quem entrou nas casas dos empregados.

Última atualização em Qua, 21 de Outubro de 2009 01:41
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A economia real está corroída por um câncer

Entrevista concedida pelo jornalista e escritor português MIGUEL URBANO RODRIGUES ao repórter Nilton Viana do Jornal BRASIL DE FATO em 5 de outubro de 2009

Para o jornalista e escritor português Miguel Urbano Rodrigues*, a crise do capitalismo é estrutural, e não cíclica, e os senhores da finança não têm soluções para ela; gigantescas lutas sociais se esboçam no horizonte.

O mundo está num caos. É assim, como Fidel Castro, que o jornalista e escritor português Miguel Urbano Rodrigues vê o atual cenário mundial. Segundo ele, Obama mente conscientemente ao repetir exaustivamente que o pior da crise já passou. ?Nos EUA e na União Europeia vão ser suprimidos muitos milhões de postos de trabalho para ?modernizar e racionalizar a produção?, avalia Urbano. Para ele, a economia real está corroída por um câncer, e gigantescas lutas sociais se esboçam no horizonte. E afirma: ?a crise do capitalismo é estrutural, e não cíclica, e os senhores da finança não têm soluções para ela.? Em entrevista, Urbano fala também sobre a Assembleia Geral da ONU, na qual, segundo ele, na caixa de ressonância única, foram proferidos discursos de sinal contrário; analisa o quadro atual da América Latina ? o golpe militar em Honduras, as bases militares na Colômbia ? e reafirma sua total solidariedade com a Revolução Bolivariana, ?baluarte na América do Sul da luta anti-imperialista?. Mas adverte: ?Para transformar uma sociedade capitalista numa forma de organização socialista com ela incompatível, a receita não pode ser uma teorização confusa e contraditória que rejeita ou ignora a herança de Marx, Engels e Lenine?.

Última atualização em Qua, 21 de Outubro de 2009 01:33
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