M. K. Bhadrakumar é um experiente e bem informado analista de política internacional:
«Agora, a tentativa de golpe na Turquia ocorre na sequência da reaproximação turco-russa e de sinais nascentes de uma mudança nas políticas intervencionistas de Erdogan na Síria. Naturalmente, a Turquia é um “estado chave” nas estratégias regionais dos EUA e a reaproximação turco-russa chega no momento mais inoportuno para Washington». Por outro lado, «Gulen obteve a permissão de residência nos EUA (”green card”), aparentemente por recomendação de altos responsáveis da CIA. Desde então tem vivido isolado na Pensilvânia e nunca saiu dos EUA em visita ao exterior».
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Escrito por Gustavo Carneiro
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Com este trabalho de Gustavo Carneiro sobre a Cimeira da NATO que hoje termina em Varsóvia, sublinhamos o seu significado, um passo mais na irresponsável e crescente provocação com que os senhores-da-guerra, comandados por Barack Obama, procuram intensificar a pressão que justifique um conflito maior com a Rússia. «Uma tal cimeira nesse local [Varsóvia] ressoa como um desafio inútil e perigoso, principalmente quando conhecemos o reforço de armas nucleares da NATO na Europa. A Rússia não ameaça ninguém. Organiza apenas as suas cooperações econômicas e estratégicas com os Asiáticos, África e os países da América Latina. Estaria pronta a fazê-lo com os Estados Unidos e a Europa, mas esta última está ainda muito enfeudada à vontade americana para responder, mesmo que sintamos frémitos para erguer o jugo da vassalagem sob pressão do bom senso dos povos». Quem disse isto não foi um perigoso anti-americano numa qualquer reunião subversiva, foi o coronel francês Alain Corvez, na Conferência internacional do Instituto Schiler em Berlim, capital da República Federal Alemã. O coronel Corvez é antigo conselheiro co Comandante Geral da Força das Nações Unidas no Sul do Líbano, antigo Conselheiro de Relações Internacionais no ministério do Interior francês e é atualmente conselheiro em estratégia internacional.
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Última atualização em Sáb, 09 de Julho de 2016 19:08 |
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A aprovação pela Camara dos Deputados por maioria qualificada (367 cntra 137 e 7 abstenções) do impedimento da Presidente Dilma Rousseff anuncia o fim do governo do Partido dos Trabalhadores. Mas não o fim da alarmante crise em curso que tende mesmo a aprofundar-se. O país mergulhou num caos que desafia a imaginação e flutua num pântano de corrupção politica e económica. É uma crise dilemática em que todas as saídas previsíveis são negativas. Dilma é responsável por um governo desastroso. Aliada a forças políticas incompatíveis com o programa do seu partido, traiu os compromissos assumidos com o povo. A reforma agrária não avançou, a devastação da Amazónia prosseguiu, a Saúde e a Educação chegaram a um estado calamitoso, a invasão das terras dos indígenas prosseguiu. O favorecimento do grande capital foi inocultável. Dezenas de milhões de pessoas vegetam em favelas e cortiços numa situação de miséria absoluta. O PIB caiu e a sua queda vai prosseguir devido à baixa do preço do petróleo e das exportações de soja e minérios. Dilma não é corrupta,embora tenha utlilizado fundos publicos no financiamento da sua campanha eleitoral. Mas ministros, altas personalidades do aparelho de estado ou a ele intimamente ligadas estão atoladas nos escândalos do «Lava Jato» que atingiu a Petrobras, empresa insígnia do Brasil.
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Recebido com grandes esperanças pela ala esquerda do Partido Democrata, Obama não cumpriu as promessas que contribuíram decisivamente para a sua eleição e será recordado pelos futuros historiadores como um presidente dos EUA que desenvolveu uma estratégia que configura uma ameaça à Humanidade. Na tournée latino-americana do presidente tudo correu de acordo com as previsões da Casa Branca. Em final de mandato, continua a projetar uma imagem que os seus atos demonstraram ser falsa. O Prémio Nobel da Paz envolveu o seu país em guerras criminosas e ordenou a construção de novas armas nucleares. Está em produção uma minibomba nuclear muito poderosa. O vice-chefe do estado-maior das Forças Armadas, general Cartrwight pede muitas. Para que fim? Mas nas ruas de Buenos Aires milhares pessoas vaiaram Obama, condenando a sua presença no país.
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Última atualização em Sáb, 26 de Março de 2016 18:40 |
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