por Paul Craig Roberts e Michael Hudson
De acordo com várias informações, o governo russo está a reconsiderar a política neoliberal que tão mal serviu a Rússia desde o colapso da União Soviética. Se a Rússia adoptasse uma política económica inteligente, a sua economia estaria muito à frente de onde se situa hoje. Ela teria evitado a maior parte da fuga de capital para o ocidente se confiasse no auto-financiamento.
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M. K. Bhadrakumar é um experiente e bem informado analista de política internacional:
«Agora, a tentativa de golpe na Turquia ocorre na sequência da reaproximação turco-russa e de sinais nascentes de uma mudança nas políticas intervencionistas de Erdogan na Síria. Naturalmente, a Turquia é um “estado chave” nas estratégias regionais dos EUA e a reaproximação turco-russa chega no momento mais inoportuno para Washington». Por outro lado, «Gulen obteve a permissão de residência nos EUA (”green card”), aparentemente por recomendação de altos responsáveis da CIA. Desde então tem vivido isolado na Pensilvânia e nunca saiu dos EUA em visita ao exterior».
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Escrito por Gustavo Carneiro
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Com este trabalho de Gustavo Carneiro sobre a Cimeira da NATO que hoje termina em Varsóvia, sublinhamos o seu significado, um passo mais na irresponsável e crescente provocação com que os senhores-da-guerra, comandados por Barack Obama, procuram intensificar a pressão que justifique um conflito maior com a Rússia. «Uma tal cimeira nesse local [Varsóvia] ressoa como um desafio inútil e perigoso, principalmente quando conhecemos o reforço de armas nucleares da NATO na Europa. A Rússia não ameaça ninguém. Organiza apenas as suas cooperações econômicas e estratégicas com os Asiáticos, África e os países da América Latina. Estaria pronta a fazê-lo com os Estados Unidos e a Europa, mas esta última está ainda muito enfeudada à vontade americana para responder, mesmo que sintamos frémitos para erguer o jugo da vassalagem sob pressão do bom senso dos povos». Quem disse isto não foi um perigoso anti-americano numa qualquer reunião subversiva, foi o coronel francês Alain Corvez, na Conferência internacional do Instituto Schiler em Berlim, capital da República Federal Alemã. O coronel Corvez é antigo conselheiro co Comandante Geral da Força das Nações Unidas no Sul do Líbano, antigo Conselheiro de Relações Internacionais no ministério do Interior francês e é atualmente conselheiro em estratégia internacional.
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Última atualização em Sáb, 09 de Julho de 2016 19:08 |
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A aprovação pela Camara dos Deputados por maioria qualificada (367 cntra 137 e 7 abstenções) do impedimento da Presidente Dilma Rousseff anuncia o fim do governo do Partido dos Trabalhadores. Mas não o fim da alarmante crise em curso que tende mesmo a aprofundar-se. O país mergulhou num caos que desafia a imaginação e flutua num pântano de corrupção politica e económica. É uma crise dilemática em que todas as saídas previsíveis são negativas. Dilma é responsável por um governo desastroso. Aliada a forças políticas incompatíveis com o programa do seu partido, traiu os compromissos assumidos com o povo. A reforma agrária não avançou, a devastação da Amazónia prosseguiu, a Saúde e a Educação chegaram a um estado calamitoso, a invasão das terras dos indígenas prosseguiu. O favorecimento do grande capital foi inocultável. Dezenas de milhões de pessoas vegetam em favelas e cortiços numa situação de miséria absoluta. O PIB caiu e a sua queda vai prosseguir devido à baixa do preço do petróleo e das exportações de soja e minérios. Dilma não é corrupta,embora tenha utlilizado fundos publicos no financiamento da sua campanha eleitoral. Mas ministros, altas personalidades do aparelho de estado ou a ele intimamente ligadas estão atoladas nos escândalos do «Lava Jato» que atingiu a Petrobras, empresa insígnia do Brasil.
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