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"Luiz Carlos Prestes entrou vivo
no Panteon da História.  
Os séculos cantarão a 'canção de gesta'
dos mil e quinhentos homens da
Coluna Prestes e sua marcha de quase
três anos através do Brasil.
Um Carlos Prestes nos é sagrado.
Ele pertence a toda a humanidade.
Quem o atinge, atinge-a."

(Romain Roland, 1936)


Notícias
A responsabilidade do EUA na perigosa vaga de terrorismo

Os trágicos atentados terroristas de Paris foram condenados a nível mundial pela humanidade solidária com o povo francês, alvo da monstruosa e repugnante chacina.
Milhões de palavras sobre o acontecimento foram escritas ou pronunciadas em dezenas de países em muitas línguas.
Dirigentes políticos, personalidades destacadas, politólogos de serviço nos grandes media, comentaram os atentados.
Chama a atenção o facto de na Comunidade Europeia nenhum chefe de estado ou de governo ter nas suas intervenções abordado a questão fundamental das causas da vaga de terrorismo que assola o mundo. Obama também se absteve de tocar no tema.

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Argentina: un balotaje crucial para América Latina

(Por Atilio A. Boron)

El resultado de las elecciones del pasado domingo no fue un rayo en un día sereno. Un difuso pero penetrante malestar social se había ido instalando en la sociedad al compás de la crisis general del capitalismo, las restricciones económicas que impone a la Argentina el agotamiento del boom de las commodities y la tenaz ofensiva mediática encaminada a desestabilizar al gobierno. Era, por lo tanto, apenas cuestión de tiempo que esta situación se expresara en el terreno electoral. Ya las PASO (elecciones Primarias Abiertas Simultáneas y Obligatorias) celebradas el 9 de Agosto habían sido una voz de alarma, pero no fue escuchada y analizada por el oficialismo con la rigurosidad requerida por las circunstancias. Prevaleció una actitud que para utilizar un término benévolo podríamos calificar como “negacionista”, gracias a la cual la autocrítica y la posibilidad de introducir correctivos  estuvieron ausentes, con las consecuencias que hoy estamos lamentando.

Última atualização em Qui, 29 de Outubro de 2015 23:57
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O jogo da hipocrisia num sistema institucional apodrecido

Miguel Urbano Rodrigues

O comportamento e as declarações do Presidente da Republica, dos principais dirigentes do PSD e do CDS e a histeria especulativa do sistema mediático caracterizam um jogo de hipocrisia degradante e desacreditam um sistema institucional apodrecido. Num tal quadro, a possibilidade de uma saída positiva não passa pelas instituições. Reside na intensificação da luta de massas.

Após a Guerra da Crimeia em l856,o Império Russo e a Inglaterra vitoriana estiveram na aparência à beira de um novo conflito armado até à assinatura da chamada Entente Cordiale em 1904.

 

Última atualização em Seg, 26 de Outubro de 2015 10:34
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Jihadistas imperiais*

A criminosa irresponsabilidade com que a maior potência imperialista conduz a sua acção – colocando o mundo perante a ameaça de uma catástrofe sem precedentes – exprime-se de forma arrogante pela boca dos seus ideólogos. Assumem com orgulho os crimes passados, e preparam crimes ainda mais monstruosos.


O perigo dum conflito catastrófico é hoje bem real. Atente-se nas declarações de alguns dos principais responsáveis da política externa da maior potência imperialista. Zbigniew Brzezinski, ex-Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA publicou no Financial Times (4.10.15) um artigo que começa assim: «Todos sabemos como começou a primeira guerra mundial. […] Há ainda tempo para evitar uma dolorosa repetição, eclodindo desta vez no Médio Oriente e mais especificamente na Síria». Porquê esta referência a um conflito entre as duas maiores potências nucleares do planeta? Escreve Brzezinski: «Moscovo escolheu intervir militarmente [na Síria], mas sem cooperação política ou táctica com os EUA – a principal potência externa empenhada em esforços directos, se bem que não muito eficazes, para derrubar [o presidente sírio] Assad. Ao fazê-lo, lançou alegadamente uma série de ataques contra elementos sírios que são patrocinados, treinados e equipados pelos americanos, provocando prejuízos e causando baixas».Brzezinski confessa numa única frase que os EUA são a principal potência por detrás da guerra na Síria (e da vaga de refugiados que provocou); que estão a patrocinar, treinar e armar jihadistas; e que são os EUA, e não o governo sírio, quem deve mandar naquele país. Adianta Brzezinski: «Os EUA têm apenas uma opção, se desejam proteger os seus interesses mais amplos na região: exigir a Moscovo que pare e desista de acções militares que afectam directamente os agentes [“assets”] americanos. […] qualquer repetição do que acaba de se passar deve levar a uma rápida retaliação pelos EUA». Em curtas palavras: não se atrevam a tocar nos nossos jihadistas, nem a interferir nas nossas operações de agressão e mudança de regime. Seguindo as peugadas de Al Capone, adverte: «A presença naval e aérea russa na Síria é vulnerável, está isolada geograficamente do seu país. Pode ser “desarmada” se insistirem em provocar os EUA». A ameaça foi repetida pelo ministro da Defesa dos EUA (país que também está a bombardear a Síria, mas – ao contrário dos russos – à revelia do governo sírio). Ashton Carter, falando em conferência de imprensa após a reunião de NATO em Bruxelas (8.10.15), disse: «[os russos] dispararam mísseis cruzeiro dum navio no Mar Cáspio sem aviso prévio. Aproximaram-se a poucos quilómetros [!] dum dos nossos aviões não tripulados. Iniciaram uma ofensiva conjunta terrestre com o regime sírio, estilhaçando a fachada de que estariam lá para combater o ISIS [?!?]. Isto terá consequências para a própria Rússia, que receia justamente um ataque contra a Rússia. E também espero que nos próximos dias os russos comecem a sofrer baixas na Síria». Para bom entendedor…
A arrogância imperialista não tem limites. Ashton Carter confessou
(Washington Post, 20.10.02) que, enquanto vice-ministro da Defesa de Clinton, passou «boa parte do primeiro semestre de 1994» a preparar um ataque militar a uma central nuclear norte-coreana. E Brzezinski é pai político do jihadismo global, como confessou na sua entrevista ao Nouvel Observateur (15.1.98) quando, ufano, se vangloriou: «Segundo a versão oficial da história [!], a ajuda da CIA aos mujahedines começou em 1980, ou seja, após o exército soviético ter invadido o Afeganistão em 24 de Dezembro de 1979. Mas a verdade, mantida secreta até hoje, é bem diferente: foi na realidade a 3 de Julho de 1979 que o presidente Carter assinou a primeira directiva sobre a ajuda clandestina aos opositores do regime pró-soviético de Kabul». Trinta e seis anos depois de criar o monstro fundamentalista, e 24 anos após o fim da URSS, os EUA continuam a matar no Afeganistão (acabam de bombardear um hospital dos Médicos Sem Fronteira, incinerando o respectivo pessoal médico). E o jihadismo imperialista alastra, qual cavaleiro do Apocalipse, pelo Médio Oriente fora. E a fúria dos Padrinhos ameaça quem se atrever a cruzar-se no seu caminho.

*Este artigo foi publicado no “Avante!” nº 2185, 15.10.2015

Última atualização em Qui, 22 de Outubro de 2015 13:48
 
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