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"Luiz Carlos Prestes entrou vivo
no Panteon da História.  
Os séculos cantarão a 'canção de gesta'
dos mil e quinhentos homens da
Coluna Prestes e sua marcha de quase
três anos através do Brasil.
Um Carlos Prestes nos é sagrado.
Ele pertence a toda a humanidade.
Quem o atinge, atinge-a."

(Romain Roland, 1936)


Notícias
EUA atravessam o sinal amarelo

Escrito por M K Bhadrakumar [*]

O posicionamento de pára-quedistas dos EUA na Ucrânia , juntamente com contingentes do Reino Unido e Canadá, só pode ser visto como o princípio de uma expansão gradual para além dos objectivos ("Mission Creep"). A missão afirma o objectivo de treinar guardas nacionais ucranianos, mas por outro lado tais missões levam invariavelmente a compromissos militares mais profundos. Neste caso, o começo de fornecimentos de armas americanas à Ucrânia agora parece inevitável uma vez que os soldados ucranianos foram treinados para usá-las.

O Ministério Russo do Exterior reagiu fortemente, exprimindo "alarme" e advertindo que este passo dos EUA mina os acordos de Minsk e está "comprometido (fraught) com mais derramamento de sangue na vizinha da Rússia".

A declaração implica também que interesses russos estão envolvidos na medida em que os instrutores estrangeiros estarão a treinar tropas "em métodos mais eficientes de matar falantes de russo na Ucrânia".

 

Última atualização em Dom, 10 de Maio de 2015 15:51
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Sobre a perigosa e enganosa campanha da chamada "solidariedade com o povo grego"
por KKE [*]

Comício do KKE em Atenas.No momento em que as discussões e reuniões do novo governo SYRIZA-ANEL desenrolam-se a nível internacional, antes do início das negociações oficiais com os "parceiros e prestamistas europeus", está a ser promovida por certas forças no exterior uma "campanha de solidariedade com o povo grego e o governo de esquerda". 

Entretanto, se alguém examinasse as condições reais e os factos de um modo objectivo perceberia que o que está no centro das negociações é o seguinte: como é que o povo continuará a pagar o alto preço pela dívida que ele não criou; como é que a competitividade dos grupos de negócios será reforçada; como prosseguirão as "reformas" (as quais, como enfatizou o primeiro-ministro Tsipras durante a sua reunião com o presidente francês Hollande em 4/Fev, são objectivos do governo, ninguém está a impor-lhes); e quão prontamente o dinheiro será assegurado para a recuperação do capital.

Última atualização em Qui, 12 de Fevereiro de 2015 15:26
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O fortalecimento do KKE indica, de novo, uma tendência para o reagrupamento de forcas à sua volta

  • Nas eleições do dia 25 de Janeiro, o KKE teve 5,5% dos votos, um aumento de 1% (+ 60.000 votos), em comparação com as eleições parlamentares de 2012, marcando de novo uma tendência positiva para o reagrupamento de forcas em torno do KKE, uma tendência já antes verificada nas eleições parlamentares da UE, nas eleições regionais e locais e nas iniciativas do KKE no movimento operário.
  • O KKE alcançou o terceiro lugar em 11 regiões eleitorais: 2ª região do Pireu, Samos, Lesbos, Lefkada, Zakynthos, Kephalonia, Kerkyra, Larisa, Trikala, Prebeza e Boiotia. 

  • O KKE elegeu 15 deputados (tinha 12). 

  • O SG do CC do KKE, Dimitris Koutsoumpas, na sua declaração, saudou os milhares de trabalhadores do nosso pais e a juventude, que responderam ao apelo do KKE e contribuíram hoje para o seu fortalecimento, confirmando de novo a tendência positiva para o reagrupamento de forças em torno do partido. Em particular, saudou aqueles que votaram no KKE pela primeira vez, porque apreciaram a sua firmeza, coerência e generosidade.
  • Os resultados das eleições reflectem o grande descontentamento e a raiva do povo contra a ND e o PASOK, os partidos que mergulharam o povo na pobreza e no desemprego durante a crise económica. Expressam, em grande medida, a falsa esperança de que o novo governo do SYRIZA pode seguir uma linha política a favor do povo. A formação de um governo do SYRIZA – isolado ou em coligação – vai seguir o velho caminho: o caminho de sentido único da UE, as tácticas de exigências limitadas, de recuo e compromisso, os compromissos com o grande capital, os monopólios, a UE e a NATO. 

  • É negativo que um partido nazi mantenha uma alta percentagem entre o eleitorado.

    Abaixo, pode ver-se uma tabela com os resultados globais e a declaração completa do SG do CC do KKE: 

  •  

    Eleições 2015 Eleições 2012
    % votos % votos
    KKE 5,47% 337.947 4,50% 277.204
    SYRIZA 36,34% 2.244.687 26,89% 1.655.086
    ND 27,81% 1.717.831 29,66% 1.825.637
    AURORA DOURADA 6,28% 388.197 6,92% 425.990
    O RIO (To Potami) 6,05% 373.618
    GREGOS INDEPENDENTES 4,75% 293.211 7,51% 462.466
    PASOK 4,68% 289.302 12,28% 755.868

     

  • Declaração do SG do CC do KKE, Dimitris Koutsoumpas, sobre os resultados da eleição de 25 de Janeiro de 2015

    Em primeiro lugar, gostaríamos de saudar os milhares de trabalhadores do nosso país e os jovens que responderam ao apelo do KKE e contribuíram para o seu fortalecimento hoje, confirmando de novo a tendência positiva para o reagrupamento de forças em torno do KKE, a tendência para recuperar votos. Esta tendência surgiu no ano passado, nas eleições parlamentares da UE, nas eleições regionais e municipais e continuou em todas as diversas lutas do povo, no trabalho, no sindicalismo e no mais amplo movimento popular. 

    Em particular, gostaríamos de saudar as pessoas que votaram no KKE pela primeira vez, porque apreciaram a sua firmeza, coerência e generosidade. 

    Como um todo, os resultados eleitorais reflectem o grande descontentamento e a raiva do povo contra a ND e o PASOK, os partidos que mergulharam o povo na pobreza e no desemprego durante a crise económica. 

    É claro que também expressam, em grande medida, a falsa esperança de que o novo governo do SYRIZA pode seguir uma linha política a favor do povo. 

    Com base nas declarações e posições oficiais do SYRIZA, antes e durante a campanha eleitoral, o KKE avaliou que a nova composição do Parlamento e a formação de um governo do SYRIZA – isolado ou em coligação – vai seguir o velho caminho: o caminho de sentido único da UE, os compromissos com o grande capital, os monopólios, a UE e a NATO, com implicações negativas para o nosso povo e o país. Mais uma vez o povo vai pagar o preço por essas escolhas. 

    Consideramos particularmente negativo o facto de um partido nazi, um partido com específica actividade criminosa penal, um partido que foi formado pelos mecanismos do sistema, um partido que é claramente contra os interesses do povo, tenha recebido, novamente, uma percentagem significativa de votos do eleitorado. 

    Globalmente, consideramos que a linha de contra-ataque e ruptura com o caminho de desenvolvimento capitalista e a UE e contra as políticas que apoiam este caminho, através da assimilação e da passividade, deve ser reforçada entre o povo e o movimento. 

    O KKE aumentará os seus esforços e iniciativas, em relação aos graves problemas dos trabalhadores e do povo, com as nossas propostas para o alívio dos desempregados, das famílias das camadas populares, dos trabalhadores por conta própria, dos agricultores e dos estudantes. 

    Aumentará os seus esforços para o reagrupamento do movimento operário e popular, a construção de aliança do povo, para que o povo realize as suas esperanças e expectativas e se liberte a si próprio do jugo dos monopólios. 

    Vamos lutar dentro e fora do parlamento, com a força que o povo dá ao nosso partido, também para denunciar os planos que estão a ser fabricados contra o povo. 

    Vamos lutar de forma dinâmica, como oposição militante dos trabalhadores e do povo, como organizador e força motriz da luta dos trabalhadores e da aliança popular, para a sobrevivência do povo e também para a perspectiva de um radical derrube do sistema. 

    Desejamos força a todos. Continuamos a nossa luta! Obrigado.

    26/Janeiro/2015
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  • Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
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    As eleições gregas de 25 de Janeiro

    Entrevista de Giorgos Marinos [*]

    '. UZ: Os desenvolvimentos recentes na Grécia levaram às eleições parlamentares de 25 de Janeiro. Como actuará o KKE nesta luta eleitoral? Será capaz de tratar com êxito a esperada polarização em torno do alegado cenário "a favor" ou "contra" a UE?

    Giorgos Marinos: A polarização mencionada na pergunta (quanto à UE) não acontecerá pois ambos os partidos a competirem sobre quem formará o próximo governo (ND e SYRIZA) estão comprometidos com a UE. Na verdade, o presidente do SYRIZA, A. Tsipras, declarou de forma não ambígua:   "Pertencemos ao ocidente, à UE e à NATO. Não discutimos isto". Assim, a polarização será entre, por um lado o temor cultivado pela ND de que se a actual linha política anti-povo não for continuada será o desastre. Do outro lado está a exploração da indignação do povo e a gestão de ilusões, promovida pelo SYRIZA, o qual apesar da sua alta percentagem eleitoral não contribui para o desenvolvimento das lutas da classe trabalhadora.

    O Partido, com lutas importantes e trabalho de propaganda de massa, está a demonstrar aos trabalhadores que seja qual a fórmula de gestão burguesa seguida dentro da estrutura da UE, da NATO e do caminho do desenvolvimento capitalista, isto não servirá os interesses dos trabalhadores e de outros estratos populares. A solução é fortalecer o KKE por toda a parte, no parlamento, a fim de fortalecer a luta do povo e abrir o caminho para mudanças radicais.

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