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"Luiz Carlos Prestes entrou vivo
no Panteon da História.  
Os séculos cantarão a 'canção de gesta'
dos mil e quinhentos homens da
Coluna Prestes e sua marcha de quase
três anos através do Brasil.
Um Carlos Prestes nos é sagrado.
Ele pertence a toda a humanidade.
Quem o atinge, atinge-a."

(Romain Roland, 1936)


Notícias
REFLEXÃO SOBRE A CHACINA DE PARIS

Os Editores
2015-01-07 23:01:00

Nota dos Editores

Uma onda de emoção, solidariedade e repulsa corre pelo mundo levantada pela chacina de Paris.

É legítima. Doze pessoas foram assassinadas por um grupo terrorista na sede do semanário francês Charlie Hebdo. Entre elas o diretor, quatro cartoonistas e dois polícias.

O jornal, satírico, progressista, havia sido já alvo de atentados por ter publicado caricaturas do Profeta Maomé.

A dimensão, o motivo e a circunstância contribuem para a repercussão mundial do bárbaro crime.

O facto de os assaltantes terem gritado à saída «Alá é grande e o Profeta foi vingado!» funcionou como estímulo à islamofobia.

Na última semana, organizações de extrema-direita da Alemanha, dos EUA e da França promoveram manifestações racistas dirigidas contra as comunidades muçulmanas desses países. Tais iniciativas tendem agora a multiplicar-se.

O Presidente François Hollande, ao condenar o monstruoso atentado, afirmou que a França «está em choque». Chefes de estado e de governo de todo o mundo expressam solidariedade e horror.

É lamentável mas significativo que o discurso dos políticos e os comentários dos media sejam omissos quanto a uma questão fundamental. Responsabilizam o terrorismo, reafirmam a determinação de lhe dar combate onde quer que desenvolva a sua ação criminosa, mas abstêm-se de referências às causas do surto de barbárie terrorista.

Obama e os seus aliados europeus, sobretudo Hollande e Cameron, têm telhados de vidro. Não podem confessar que o terrorismo cresceu em escala mundial desde que o imperialismo norte-americano (com o apoio do estado fascista de Israel) iniciou agressões em serie a países muçulmanos.

A guerra do Golfo foi um prólogo. Mas foi após os atentados do 11 de Setembro de 2001, com a invasão e ocupação do Afeganistão, que essa estratégia assumiu, com Bush filho, caracter prioritário.

A segunda Guerra do Iraque, o reforço da presença no Afeganistão, a agressão à Líbia, o apoio na Síria a organizações terroristas configuram crimes contra a humanidade.

Invocando sempre como pretexto para guerras abjetas a democracia e a defesa dos direitos humanos, os EUA mataram centenas de milhares de muçulmanos, destruíram cidades, introduziram a tortura, semearam a miséria e a fome no Médio Oriente e na Ásia Central.
Nesta hora em que os franceses choram os mortos de Charlie Hebdo é necessário recordar que Sarkozy e Hollande foram cúmplices de muitos dos crimes do imperialismo norte-americano.

E indispensável lembrar que muitos dos assassinos do chamado Estado Islâmico foram treinados pela CIA e por militares dos EUA. Washington fomentou o terrorismo proclamando que o combatia.

OS EDITORES DE ODIARIO.INFO

 
¿Rumbo hacia una Tercera Guerra Mundial?

(Por Atilio A. Boron) Paso a paso, el mundo parece encaminarse hacia la Tercera Guerra Mundial. La OTAN estrecha cada vez más el círculo trazado sobre Rusia, llevando a sus extremos un proceso que fue el objetivo político fundamental perseguido, en el teatro europeo, por los sucesivos gobiernos demócratas y republicanos que ocuparon la Casa Blanca desde los comienzos de la Guerra Fría. Y a lo anterior hay que sumar la declaración de guerra económica que, en los hechos, ha decretado el gobierno de Estados Unidos.

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CUBA E A JOGADA DE OBAMA

Os Editores 2014-12-18 14:15:00 Nota dos editores O que leva um desacreditado presidente dos EUA a negociar com Cuba, na fase final do seu segundo mandato, a troca dos últimos 3 heróis ainda presos nos EUA por alguns espiões norte-americanos, a acordar uma futura troca de embaixadores em substituição dos actuais escritórios de interesses e a comprometer-se a dar passos para o levantamento do criminoso bloqueio que há mais de 52 anos os EUA impõem ilegitimamente a Cuba? Não se pode esquecer que, apesar de ter uma maior capacidade intelectual que a generalidade dos presidentes norte-americanos do último século, e de apresentar um discurso fluente, bem elaborado e ritmado, Barack Obama apresenta a mesma mentalidade imperial, e a crença fundada na fé que os EUA são o Estado eleito, pelo que podem intervir sempre que «os [nossos] interesses básicos o exigirem, quando o [nosso] povo for ameaçado, quando os [nossos] modos de vida estiverem em jogo, quando a segurança dos [nossos] aliados estiver em perigo», como ele próprio afirmou aos jovens oficiais saídos da Academia de West Point em 28 de Maio último.

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CUBA NãO ESTÁ A PROPOR-SE UM SOCIALISMO DE MERCADO

por Rosa Miriam Elizalde

José Luis Rodríguez, ministro da Economia de Cuba entre 1995 e 2009, é dos poucos peritos da Ilha que mantém publicamente uma análise sistemática e rigorosa, a partir de posições socialistas, sobre as transformações que agitam a Ilha. Num país que quase todos os dias acorda com um novo decreto na Gaceta Oficial que avança no sentido de mudanças estruturais do modelo económico, pouco se ouvem os funcionários explicando as medidas de forma acessível, enquanto no espaço digital - com uma altíssima capilaridade na Ilha apesar da débil infra-estrutura de Internet - floresce todo o tipo de análises especulativas, frequentemente puxando a brasa a propostas neoliberais. Em qualquer caso, a economia é o tema dos temas no país.

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