Carlos Aznárez (Rebelión/Resumen Latinoamericano) 2014-04-23 08:27:00 Entrevista com Jorge Zabalza, histórico ex dirigente Tupamaro do Uruguai
Falar com Jorge Zabalza é fazê-lo com um pedacito irredutível da luta do MLN Tupamaros dos anos 60 e 70. Irmão de Ricardo, outro “tupa” caído em combate quando o Movimento guerrilheiro ocupou a localidade de Pando em 8 de Outubro de 1969, e eterno reivindicador de Raúl “Bebe” Sendic, o falecido líder da tupamaragem revolucionaria e artiguista. Zabalza foi um dos muitos reféns da ditadura, que esteve preso 13 anos em duríssimas condições. Depois, já em liberdade, foi um digno edil montevideano que se opôs à espúria concessão do Casino de Carrasco, como desejava o presidente da câmara frenteamplista. A sua decisão provocou um terramoto na Frente e levou até à renúncia do próprio Tabaré Vázquez, que a presidia. Com o tempo, Zabalza continuou reivindicando a rebeldia e os princípios das suas origens, enquanto vários dos seus companheiros de prisão e de luta foram tomando outros rumos no plano político e também no ideológico. Hoje, Zabalza converteu-se num franco-atirador (guevarista-bolivariano-artiguista) que incomoda o poder, uma vez que não se cala perante as injustiças e muito menos ante as involuções no campo das ideias. Por tudo isso, entrevistar o Tambero (a alcunha por que é conhecido no Uruguai e no mundo) oferece muitos títulos jornalísticos estimulantes. Escutemo-lo então. -Pouco antes de Pepe Mujica assumir o Governo, muitos dos seus seguidores afirmavam que “agora sim vai radicalizar-se o processo”. ¿Qual é sua opinião sobre o ocorrido neste mandato do seu ex companheiro do MLN Tupamaros?
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Última atualização em Sex, 25 de Abril de 2014 11:40 |
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OBJECTIVO DO IMPERIALISMO
Por Miguel Urbano Rodrigues
O imperialismo norte- americano (com o apoio dos governos do Reino Unido e da França) está na ofensiva em duas frentes. Obrigado pela Russia a recuar na Siria ataca na Ucrânia e na Venezuela.Na Ucrânia, o apoio de Washington às forças empenhadas em derrubar o presidente Iakunovitch foi ostensivo (ver artigo de Paul Craig Roberts ( http://www.odiario.info/?p=3187). Na Venezuela, a estratégia dos EUA é mais subtil. Nela a Embaixada em Caracas e a CIA têm desempenhado um importante papel.O projeto inicial de implantar no país uma situação caótica fracassou. Os apelos à violência de Leopoldo Lopez que assumiram caracter insurrecional na jornada de 12 de Fevereiro tiveram a resposta que mereciam das Forças Armadas e das massas populares solidarias com a revolução bolivariana. Os crimes cometidos pelos grupos de extrema-direita suscitaram tamanha repulsa popular que até Capriles Radonski – o candidato derrotado à Presidência da Republica -optou por se distanciar de Lopez e sua gente, mas convoca novas manifestações «pacíficas».Inviabilizada a tentativa de golpe com recurso à força, o esforço para desestabilizar o país prosseguiu, mas o projeto de tomada do poder foi alterado. O governo define-o agora como «um golpe de estado suave».
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por Atilio Boron
Comparto entrevista que me hiciera Brasil de Fato, órgano del Movimiento Sem Terra del Brasil.
“Nos falta um Brasil com visão continental”
Segundo Atilio Boron, a liderança não significa atropelar os demais países, mas criar um consenso para articular conjuntamente um projeto
10/01/2014
Diego Diehl
de Buenos Aires (Argentina)
Poucos cientistas sociais acumulam uma compreensão tão profunda sobre os processos políticos em curso no continente latino-americano quanto Atilio Boron. Professor de Teoria Política e Social na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires (UBA), o argentino tem dedicado anos de investigação ao papel que os países da região têm desempenhado no sistema internacional.
Seu mais recente livro descreve o lugar da América Latina na geopolítica do imperialismo, cada vez mais crucial na estratégia de sobrevivência do capitalismo.
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"Decidimos resistir à ação de despejo e seremos mortos pela arma de fogo dos homens brancos ou policiais. Não há dúvida. Não iremos recuar nem um passo para traz, vamos resistir por questão de honra e profundo respeito aos nossos ancestrais", diz a carta
13/12/2013
Da Redação
Diante de cincos ordem de despejo judicial contra os Guarani e Kaiowá, no Mato Grosso do Sul (MS), o Aty Guasu divulgou uma carta direcionada ao Governo Federal, Justiça Federal e para todas as sociedades nacionais e internacionais do mundo, em que os cerca de 5 mil índios reafirmam que não sairão de suas terras.
Prevendo que o pior pode acontecer com a resistência, para eles, ficar em suas terras é questão de honra. "Decidimos resistir à ação de despejo e seremos mortos pela arma de fogo dos homens brancos ou policiais. Não há dúvida. Não iremos recuar nem um passo para traz, vamos resistir por questão de honra e profundo respeito aos nossos ancestrais", diz a carta.
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